A Telexfree ingressou com um recurso nesta quinta-feira (20) no TJ/AC.
A decisão proferida pela magistrada afeta todo o território nacional.
Juíza Thais Borges julgou procedente a medida
cautelar contra a Telexfree (Foto: Veriana Ribeiro/G1)
Na última terça-feira (18), a justiça acreana proibiu que a empresa
Telexfree realizasse pagamentos e novas adesões. A decisão foi proferida
pela juíza titular da 2° Vara Civil da Comarca de Rio Branco,
Thais Borges, que julgou procedente a medida cautelar preparatória de
ação civil pública, proposta pelo Ministério Público do Estado do Acre
(MP/AC) contra a Telexfree.cautelar contra a Telexfree (Foto: Veriana Ribeiro/G1)
De acordo com a juíza, a decisão não determina a extinção definitiva da empresa, apenas suspende suas atividades devido ao processo.
"O processo principal se destinará a apurar se isto é ou não uma pirâmide financeira. Se ficar confirmada a tese de que é uma pirâmide financeira, a consequência será utilizar os recursos da empresa para indenizar aqueles divulgadores que tiveram prejuízo. Se a conclusão do processo for no sentido de que não há uma pirâmide financeira, ou seja, que a atividade da Telexfree é lícita, então, será permitida à empresa que retome as atividades normalmente", explica a juíza.
"A ideia é, primeiro, não permitir que a rede cresça, já que há a possibilidade de que ela consista em uma rede ilícita. E também não permitir que haja a distribuição dos recursos, para que esses recursos sejam futuramente destinados para reparar prejuízos eventuais que algum divulgador possa ter tido", diz.
A decisão proferida pela juíza afeta todo o território nacional, porém, qualquer recurso referente a este processo deve ser encaminhado à justiça acreana.
A assessoria do Tribunal de Justiça do Acre (TJ/AC) informou que os advogados da Telexfree ingressaram com recurso nesta quinta-feira (20), mas que ainda não houve a distribuição para um desembargador. Somente após ser entregue a um dos desembargadores, o agravo de instrumento será analisado.
Sobre a Telexfree
De acordo com a promotora Nicole Gonzalez existem duas empresas chamadas Telexfree. Uma é norte-americana e oferece um sistema de telefonia pela internet, o VOIP (Voice Over Internet Protocol). Nesta empresa, o cliente pode comprar o serviço para fazer ligações para telefones fixos e celulares no Brasil e outros 40 países por um pacote de U$ 49 ao mês.
Já a Telexfree no Brasil, seria o nome-fantasia da empresa Ympactus Comercial LTDA. Essa, segundo a promotora, tem sede em Vitória (ES) e atua no Brasil desde março de 2012 e trabalha com marketing multinível.
Segundo as regras da Telexfree brasileira a pessoa que se cadastra como divulgador deve fazer uma postagem diária de anúncios em sites de classificados, divulgando o produto e ganhando uma comissão sobre as vendas. Segundo informações divulgadas no site oficial da empresa, os contratos de divulgação têm validade de um ano e estão classificados em:
ADCentral, de US$ 299, e promete um ganho líquido de US$ 2.295,80; ADCentral Family, tem um custo de US$ 1.375, e ganho líquido de US$ 11.599. O divulgador ganha US$ 20 a cada novo divulgador que conquistar para o plano ADCentral e US$ 100 para o ADCentral Family. Os divulgadores podem ainda cadastrar outras pessoas como divulgadoras criando assim, uma rede.
Fonte:http://g1.globo.com/
O contrato com a "Mapfre" não existe, era falcatrua com papeis de uma consulta.
ResponderExcluirTransferiram 87 milhões de Reais, após o bloqueio das contas.
Alguém sabe o nº de sua inscrição na Telexfree?
Conhece alguém, que já tenha feito uma ligação com o “voip” da Telexfree?
“Site” do ac24horas.com, que noticiou o desvio de 87 milhões de Reais, depois do bloqueio das contas, para terceiros no Brasil e no exterior; foi tirado do ar, por hackers da telexfree.
(22:30h-Brasília)O desvio foi de R$120.000.000,00 há suspeita que dois dos diretores da “Telexfree”, fugiram do Brasil. http://www.ac24horas.com/2013/06/25/aumenta-para-120-milhoes-de-reais-o-montante-desviado-das-contas-bloqueadas-da-telexfree/