quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Pílula do dia seguinte: perguntas e respostas


pilula_destaque1Há muitas dúvidas acerca da pílula do dia seguinte. Ela é abortiva? Depois de ter feito sexo desprotegido, tenho quanto tempo para tomá-la? Ela é eficaz? Posso tomá-la mais de uma vez por mês?
Com o objetivo de esclarecer algumas dúvidas sobre o contraceptivo de emergência (pílula do dia seguinte), que é vendido sem receita médica nas farmácias ao custo de aproximadamente R$ 20,00, conversamos com o dr. Donizetti Ramos dos Santos, médico do Núcleo de Mastologia do Hospital Sírio-Libanês de São Paulo, e com a dra. Marta Curado, presidente da Comissão de Anticoncepção da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia).
Quando devo usar a pílula do dia seguinte?
A pílula do dia seguinte é um contraceptivo de emergência, portanto deve ser utilizada somente em último caso. Nos Estados Unidos a chamam de plano B. Ela deve ser usada quando, por exemplo, a camisinha estoura no momento da ejaculação. Ou então quando a menina se esquece de tomar  a pílula anticoncepcional durante dois, três dias e só se lembra no momento do coito. Em casos de estupro ela também é amplamente utilizada. Portanto,  não se deve fazer de seu uso um hábito nem tomar mais que uma dose por mês. É importante ressaltar a importância desse medicamento na vida das mulheres, pois ele tem diminuído em mais de 50% a taxa de gravidez indesejada e evitado milhares de abortamentos.
A pílula tem alguma contraindicação?
Mulheres com distúrbios metabólicos, principalmente insuficiência hepática e tromboembolismo venoso devem evitar tomar o medicamento. É importante conversar com um médico antes.
Posso tomar a pílula mais de uma vez por mês?
Não é recomendado, pois ela perde a eficácia, aumentando o risco de gravidez. Além disso, graças a sua alta dose de componentes hormonais, ela pode causar reações adversas como náuseas, alteração do ciclo menstrual, dor de cabeça e diarreia.
Como a pílula do dia seguinte age no organismo? Ela é abortiva?
Não. O principal objetivo da pílula é bloquear a ovulação e com isso dificultar a incidência de gravidez. Caso a mulher não tenha ovulado, o anticoncepcional de emergência deverá impedir ou retardar a liberação do óvulo, evitando a fertilização. A pílula não deixa formar o endométrio gravídico (camada que recobre o útero para receber o óvulo fecundado e cuja descamação dá origem à menstruação).
Depois do sexo desprotegido, quanto tempo tenho para tomar a pílula?
O ideal é que a mulher tome a pílula o mais próximo possível da relação sexual desprotegida. Mas ela tem até 3 dias (72 horas) para fazer isso. Nas primeiras 24 horas, por exemplo, a eficácia da pílula é de 88%. O medicamento é vendido em dose única e em dois comprimidos. Solicitamos que a mulher tome um comprimido e espere 12 horas para tomar o outro. Entretanto, para não haver esquecimento, ela pode tomar os dois de uma vez também.
É necessário receita médica para adquiri-la?
Não. Nos postos de saúde a receita também não é mais exigida, o que foi um enorme avanço em termos de saúde pública. Antes a mulher tinha que esperar quase dois meses para consultar um ginecologista. Nesse meio tempo, se ela esperasse a pílula, já estaria grávida. Atualmente, a mulher pode ir até o posto e se não tiver um médico de plantão, o próprio enfermeiro está autorizado a fornecer o medicamento a ela. Além disso, se ela for menor de idade, não é preciso estar acompanhada dos pais.
Normalmente o enfermeiro ou o técnico de enfermagem vai sugerir que ela converse com um médico posteriormente com o objetivo de ver se ela não está utilizando esse medicamento como único método contraceptivo, o que não é indicado.
Após utilizar o contraceptivo de emergência, posso continuar tomando pílula anticoncepcional ou tenho que esperar menstruar?
Espere vir a menstruação e comece a tomar uma nova cartela de pílula. Mas não faça sexo desprotegido, a pílula do dia seguinte não tem efeito cumulativo.
Fonte=http://drauziovarella.com.br/mulher-2/pilula-do-dia-seguinte-deve-ser-usada-em-ate-72-horas-apos-relacao/

Toddynho está contaminado por bactéria

toddynhoUm dos achocolatados mais consumidos no País, principalmente por crianças, está contaminado. Segundo a empresa Pepsico, fabricante do Toddynho, 8 mil unidades do produto, do lote fabricado no dia 2 de junho e com validade até 29 de novembro, estão contaminadas com a bactéria Bacillus, responsável por causar intoxicação alimentar, cujos sintomas são enjoo, vômitos e diarreia.
O bacilo, que se desenvolve devido ao resfriamento inadequado do produto, foi detectado em análises químicas realizadas pela empresa. A retirada da bebida foi cogitada após dois consumidores do Rio Grande do Sul  relatarem, há duas semanas, alterações no sabor do achocolatado e problemas de saúde após o consumo.
A Pepsi admitu alteração nos padrões de controle de qualidade e erro na distribuição do lote, que estava bloqueado no centro de distribuição.
Embora o lote represente menos de 0,5% do que é comercializado mensalmente no estado, é importante ficar atento à embalagem: tanto a empresa quanto a vigilância sanitária de Porto Alegre frisam que a leva GRU L 15 não deve ser consumida.
Os clientes que adquiriram esse lote  devem entrar em contato com o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) da Pepsi para a substituição da bebida, sem custo. O contato também pode ser feito pelo telefone 0800 703 2222 ou pelo e-mail sactoddynho@pepsico.com. O horário de atendimento telefônico é das 8h às 20h, de segunda a sexta, e das 8h às 14h aos sábados.
Esse não é o primeiro caso de contaminação do produto. Em 2011, 80 mil unidades de Toddynho foram recolhidas dos supermercados por causa da presença de detergente na composição da bebida, fabricada em Guarulhos (SP) e distribuída no Rio Grande do Sul. Na época, 32 ocorrências de intoxicação foram notificadas.
Fonte-http://drauziovarella.com.br/destaque1/toddynho-esta-contaminado-por-bacteria/

Eduardo Campos morre em acidente de avião em Santos (SP)




  • Eduardo Campos, 49, era ex-governador de Pernambuco e candidato à Presidência Eduardo Campos, 49, era ex-governador de Pernambuco e candidato à Presidência
O candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, morreu aos 49 anos em um acidente de avião por volta das 10h desta quarta-feira (13) em Santos (72 km de São Paulo). A aeronave modelo Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, vinha do Rio de Janeiro e tinha sete pessoas a bordo. O Corpo de Bombeiros confirmou que não há sobreviventes.
De acordo com a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), morreram, além de Campos, os pilotos Geraldo Cunha e Marcos Martins, o assessor de imprensa Carlos Augusto Leal Filho, o fotógrafo Alexandre Severo Gomes e Silva, o cinegrafista Marcelo Lira e ainda o ex-deputado federal Pedro Valadares Neto.
candidata a vice, Marina Silva, não estava na aeronave. A ex-ministra do Meio Ambiente embarcaria com Campos no Rio, mas acabou viajando para São Paulo com assessores em um avião de carreira. Mais tarde, em pronunciamento à imprensa, ela se mostrou bastante emocionada e lamentou a morte do companheiro de chapa. "Durante dez meses de convivência, aprendi a respeitá-lo, a admirá-lo e a confiar em suas atitudes e ideais de vida", afirmou. De acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o PSB tem dez dias para indicar o novo candidato a presidente.


Chovia e ventava no momento do acidente. O avião caiu entre as ruas Alexandre Herculano e Vahia de Abreu, no bairro do Boqueirão, na zona leste de Santos. Segundo informações da Santa Casa da Misericórdia de Santos, seis pessoas da região atingida pela aeronave foram encaminhadas a hospitais com ferimentos leves.
O capitão Marcos Palumbo, do Corpo de Bombeiros, afirmou que oito casas foram atingidas e duas delas correm risco de desabar. As equipes encontraram a caixa-preta no início da noite e fazem o trabalho de recolhimento dos restos mortais dos ocupantes da aeronave. De acordo com o bombeiro, o reconhecimento dos corpos deverá ser feito através de exames de DNA pelo IML (Instituto Médico Legal) em São Paulo.

Fonte-Uol.