O Ministério da Saúde reforça o alerta para que as gestantes do Rio Grande do Norte se vacinem. Até a manhã desta quarta-feira (14), 44,1% delas haviam se vacinado contra a gripe H1N1 no Estado. A preocupação do governo se deve ao fato de elas estarem entre osgrupos mais vulneráveis à doença. Dos índices relacionados à nova gripe neste ano, as gestantes representam uma em cada rês mortes da nova gripe. No Rio Grande do Norte, mais de 741 mil pessoas foram vacinadas. Até o dia 23, os postos receberão as gestantes, doentes crônicos, crianças de 6 meses a menos de 2 anos e jovens de 20 a 29 anos.
Além das gestantes, o outro grupo que precisa de reforço é o de doentes crônicos. Do total estimado para o Rio Grande do Norte, 40% procuraram os postos de vacinação.
O grupo que mais se vacinou no Estado foi o de profissionais de saúde envolvidos no atendimento a pacientes com sintomas de gripe: 95,6% do público-alvo, demonstrando a confiança na campanha de vacinação. As crianças também apresentam índices melhores (78,9%), chegando próximo da meta de vacinar, pelo menos, 80% dessa população. A etapa de jovens de 20 a 29 anos teve início há apenas uma semana e obteve, até o momento, o índice de 28,5% dessa população vacinada.
Preocupa a possibilidade de muitas pessoas deixarem para a última hora. Isso porque a vacina garante imunidade somente 15 dias depois de aplicada, e deve ser tomada antes do período de maior transmissão da doença, que se inicia em maio. “A estratégia de vacinação tem o objetivo de dar proteção antes do período em que aumenta o número de casos de doenças respiratórias. Ou seja, para ter certeza de que não serão atingidas pela gripe H1N1, as grávidas devem procurar agora os postos de vacinação”, disse o ministro.
Ao todo, o Ministério da Saúde adquiriu 113 milhões de doses para vacinar 91 milhões de pessoas contra gripe H1N1. A meta é imunizar pelo menos 80% desse público-alvo. Os grupos prioritários são aqueles que têm o maior risco de desenvolver formas graves da doença e de morrer. Eles foram definidos pelo Ministério da Saúde em consenso com sociedades científicas, entidades de classe e representantes de estados e municípios. Serão vacinados trabalhadores de serviços de saúde, indígenas, gestantes, pessoas com doenças crônicas, crianças de seis meses a menos de dois anos e adultos de 20 a 29 anos e de 30 a 39 anos.
Fonte:blog Cardoso Silva.