
O
 Conselho Federal de Medicina publicou hoje (17) resolução com critérios
 para internação e alta de pacientes em Unidades de Terapia Intensiva 
(UTI). Na prática, segundo o presidente do Conselho, Carlos Vital, as 
regras vêm respaldar escolhas que os médicos intensivistas de todo o 
país, das redes pública e privada, precisam fazer na internação de 
pacientes frente a escassez de leitos de UTI.
A norma estabelece critérios a serem adotados principalmente quando a
 necessidade de internação ultrapassa o número de leitos disponíveis, 
porém, Vital ressalta também que, mesmo tendo disponibilidade, os leitos
 de alto custo não devem ser usados de forma indevida. “O paciente não 
deve continuar no leito quando já tem condições de ter alta, o leito tem
 que ser usado de forma racional”, disse.
A medida adota cinco níveis de prioridade, sendo o nível 1 o paciente
 menos grave, que tem alta probabilidade de recuperação, e o nível 5 o 
paciente em fase terminal, que já pode ter indicação de cuidados 
paliativos, voltados a doentes cujo quadro não tem mais reversão e se 
preconiza o alívio das dores. “Criamos uma escadinha de cinco degraus. 
Cada um traduz uma indicação mais precisa, até chegar no último degrau, 
tipo cinco, que de maneira geral não tem [mais] indicação formal de 
UTI”, explicou o Coordenador da Câmara Técnica de Medicina Intensiva do 
CFM, Herman Von Tiesenhausen, um dos autores da resolução, que destaca 
que a medida é baseada em recomendações adotadas internacionalmente.
Fonte-http://www.robsonpiresxerife.com/