Nesta sexta-feira, dia 16 de dezembro, é feriado municipal em Caicó.
Data de sua emancipação política. Contam-se várias lendas sobre a origem
da cidade, porém todas citam um vaqueiro português que a procura de
água para o seu gado durante uma seca, se depara com um touro bravio de
feições míticas. Aflito diante de tal situação, o vaqueiro faz uma
promessa à Sant’Ana, onde se conseguisse escapar do touro e encontrar
água construiria uma capela em sua homenagem.
Então nesse momento, viu-se que o touro desaparecera e logo o
vaqueiro encontrou um poço, onde segundo relatos nunca secaste. Diante
disso, o mesmo contaste o relato à amigos, onde então iniciaram a
construção da capela, marco inicial do povoamento de Caicó. Por volta da
metade do século XVII, com o fim das invasões holandesas, inicia-se o
processo de interiorização da Capitania do Rio Grande.
Nessa época, a Coroa Portuguesa começa a conceder porções de terras a
particulares, chamadas de sesmarias e eram destinadas a pecuária, uma
vez tal atividade não era permitida nas terras do litoral, então
destinadas exclusivamente ao plantio de cana-de-açúcar. Essa ideia
também agradou a Igreja Católica, Resistência da População Indígena A
atitude da Coroa Portuguesa foi interpretada pelos indígenas como uma
usurpação.
Então se deu início a uma sangrenta guerra entre os índios
Tapuias-Tarairius contra a presença luso-brasileira, esses conflitos
ficaram conhecidos como Guerra dos Bárbaros. Com o objetivo de
proporcionar maior segurança aos luso-brasileiros, foi construído a
Casa-Forte do Cuó, a mando do Coronel Antônio de Albuquerque Câmara, e
posteriormente receberia reforços de Domingos Jorge Velho, bandeirante
conhecido por desbaratar o Quilombo dos Palmares.
Fonte-http://www.robsonpiresxerife.com/