domingo, 30 de janeiro de 2022

Mais de 300 mil trabalhadores deixam de sacar R$ 208 milhões do abono salarial; Saiba quem tem direito

 

Foto: ITACI BATISTA/ESTADÃO CONTEÚDO

O abono salarial é um direito do trabalhador inscrito no PIS, que pode receber uma remuneração de até um salário mínimo, referente aos meses trabalhados no ano anterior. Esse dinheiro pode ser de grande ajuda. Mesmo assim, mais de 300 mil trabalhadores ainda não sacaram o abono a que têm direito referente ao ano de 2019. São R$ 208,5 milhões nos cofres do Estado ainda aguardando seus beneficiários.

Os 320.423 trabalhadores que não sacaram o abono, que já está disponível desde 2020, ainda podem fazê-lo. Eles podem solicitar o pagamento no próximo calendário vigente. Ou seja, podem sacar o valor atrasado do abono de 2019 junto com o abono de 2020, que começa a ser pago em 8 de fevereiro.

O calendário estipula as datas de pagamento pelo mês do aniversário, se for trabalhador da iniciativa privada, ou pelo número da inscrição, se for trabalhador do setor público.

De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência, 22,2 milhões de trabalhadores têm direito ao Abono Salarial referente ao ano base de 2019. Desses, 21,9 milhões fizeram o saque de sua quantia correspondente, totalizando R$ 17,2 bilhões já retirados. Segundo a pasta, 98,56% dos trabalhadores com direito ao saque já o fizeram.

Quem tem direito

Tem direito ao benefício o trabalhador inscrito no PIS/Pasep há, pelo menos, cinco anos, e que tenha trabalhado formalmente por, no mínimo, 30 dias no ano-base considerado para a apuração, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Também é necessário que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Os trabalhadores também podem checar se têm direito ao saque pelo site do governo federal ou da Carteira de Trabalho Digital. A central Alô Trabalhador, telefone 158, também está disponível para atendimento.

Valor

O valor do abono é proporcional ao período em que o empregado trabalhou com carteira assinada em 2020. Cada mês trabalhado equivale a um benefício de R$ 101, com períodos iguais ou superiores a 15 dias contados como mês cheio. Quem trabalhou 12 meses com carteira assinada receberá o salário mínimo cheio, que atualmente é de R$ 1.212.

Agência Brasil

Juiz federal concede salvo conduto a servidor público que não quer se vacinar

 

Foto: JACK GUEZ / AFP

O juiz Fabrício Fernandes de Castro, da 19ª Vara Federal do Rio de Janeiro, concedeu liminar a um servidor do Instituto Benjamin Constant garantindo a ele a garantia de que não será punido ao não se vacinar contra Covid-19.

No pedido, o servidor disse fazer uso de medicamentos controlados, além de ter “um laudo de contraindicação para a vacinação contra a Covid-19”.

O magistrado, ao analisar o caso, avaliou que o Brasil não se encontra “em um regime totalitário nazista ou comunista, com diversas experimentações “científicas” compulsórias, como a história indica que já houve, mas sim em um estado democrático, no qual a liberdade é premissa fundamental”.

Na decisão, o servidor está livre de “qualquer represália, punição ou restrição, especialmente demissão, punição administrativa, corte ou suspensão salarial ou de benefícios” caso não se vacine.

Blog do Ancelmo Gois – O Globo/Blog do Bg

Na maior UTI de Covid-19 do Brasil, mais de 90% dos casos graves são em não vacinados

 

Foto: Marcia Foletto / Agência O Globo

A Ômicron gerou pandemias dentro da pandemia. A primeira é uma onda que pega muita gente, mas, graças às vacinas, a maioria casos sem gravidade. A segunda pandemia é a das pessoas não vacinadas ou apenas com o esquema vacinal incompleto. Para elas, a Ômicron tem potência de tsunami e se mostra tão devastadora quanto as variantes anteriores do vírus.

O Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, no Rio de Janeiro, havia dado alta ao último paciente com coronavírus em novembro de 2021, e sua equipe esperava que o pior tivesse passado. Durou pouco. Em janeiro, os casos graves explodiram

Atualmente, na UTI do hospital Ronaldo Gazolla, a maior destinada a pacientes covid no Brasil, a maioria dos casos que agrava da doença — mais de 90% — é de não vacinados ou indivíduos com vacinação incompleta, mostram dados do hospital, que, por seu tamanho, é um microcosmo da pandemia no Brasil.

— A Ômicron aparentemente tem um menor potencial de levar ao agravamento. Mas observamos que os casos que evoluem para uma maior gravidade são os de não vacinados ou com esquema vacinal incompleto (sem a terceira dose). Muitos deles estão intubados ou à beira de ir para a intubação. Quando a Covid-19 da Ômicron agrava, é como a das demais variantes — afirma o diretor do Gazolla, Roberto Rangel.

Nesses pacientes sem proteção de vacina se vê com nitidez o comprometimento pulmonar severo e o padrão de vidro fosco, com opacidades. Estão lá as alterações fisiopatológicas típicas das demais variantes do coronavírus, como trombos disseminados. Tudo isso se traduz em intenso sofrimento, oculto sob o jargão médico de desconforto respiratório e síndrome respiratória aguda grave.

— Temos uma população muito vacinada e, por isso, se criou uma ilusão que a Ômicron é leve. Mas, para quem não tomou vacina, é tão perigosa quanto as outras variantes. Temos uma pandemia de doença leve para os vacinados e outra grave para quem não quis se vacinar ou está com o esquema incompleto — enfatiza Rangel.

Explosão de internações

Maior UTI de Covid-19 do Brasil, o Gazolla havia dado alta ao último paciente com coronavírus em novembro de 2021, e sua equipe esperava que o pior tivesse passado. O hospital geral voltou a atender pacientes de outras doenças. Durou pouco. Em janeiro, os casos graves não apenas voltaram quanto explodiram.

E desta vez os médicos enfrentam um perfil diferente da doença delineado não pela Ômicron, mas pelas vacinas. Estar ou não completamente vacinado é determinante na gravidade, frisa Roberto Rangel. É a proteção conferida por elas que impede que a maioria das pessoas desenvolva um quadro grave.

Na última quinta-feira, o Gazolla estava com 350 dos seus 420 leitos dedicados a pacientes com Covid- 19. Os 70 leitos não Covid, à medida que forem desocupados, se tornarão Covid. Por ora, os pacientes sem Covid estão isolados num andar exclusivo, para evitar contaminação. Desde o início do mês, o hospital voltou a só admitir pacientes com Covid, transferidos para lá pela Central Estadual de Regulação.

Do total de pacientes internados, 45% não se vacinaram, 39% estão com o esquema vacinal incompleto e os demais são vacinados com esquema completo. Os vacinados apresentam uma peculiaridade: já sofriam de doenças graves e são, em sua maioria, idosos.

Nas salas de UTI do hospital se veem de novo cenas que marcaram 2020. Os leitos, em sua maioria, são ocupados por pessoas acima dos 60 anos, naturalmente mais vulneráveis. Muitos pacientes têm sinais de outras doenças, como problemas circulatórios.

Os óbitos evidenciam ainda mais a violência da Ômicron para quem não tem a proteção da vacina. Desde a reabertura de leitos Covid, 56% dos óbitos foram de pacientes não vacinados, 35% de pacientes com esquema vacinal incompleto e 9% de pacientes vacinados, mas com comorbidades descompensadas e em grau avançado de doenças de base.

Quando infectados, os vacinados quase sempre adoecem com maior severidade não em função da Covid-19, mas das doenças graves que já tinham.

— Se o paciente é vacinado, não vemos os microtrombos, o padrão disseminado de vidro fosco nos pulmões e os distúrbios neurológicos tão característicos da forma grave da Covid-19. A gente trata mais as comorbidades dessas pessoas. A Covid-19 em si agrava pouca coisa. Isso tem nos chamado muito a atenção — destaca Rangel.

Desde a reabertura de leitos Covid no Gazolla, 56% dos óbitos foram de pacientes não vacinados e 35% de pacientes com esquema vacinal incompleto Foto: Marcia Foletto / Agência O Globo

Arrependidos e culpados

Chamam a atenção também o arrependimento e o medo dos doentes sem vacina. Muitos já saem da ambulância implorando pela vacina. “Posso me vacinar, vou melhorar?” é a pergunta mais ouvida pelos profissionais de saúde. Ouvem que não, não podem. Já estão doentes demais, e a vacina não pode mais salvá-los desta infecção. Vão ter que esperar passar um mês após a alta para então se vacinarem e não correrem de novo risco desnecessário.

 Infelizmente, essas pessoas descobrem da pior forma a Covid-19 como a Covid-19 é. E não como lhe disseram que seria. Suas crenças e convicções ideológicas são de uma só vez desconstruídas pelo coronavírus. Esses pacientes se desesperam arrependidos ao se defrontarem com a verdade que negaram — diz Rangel.

Ele cita o caso de um dos pacientes que mais impressionaram a equipe do Gazolla. De início, José (o nome é fictício para preservar a identidade do paciente), de 66 anos, se negava a aceitar que tinha Covid-19. “Os exames estão errados. Eu não pego essa doença”, dizia. No quinto dia de internação, seu estado piorou. O ar lhe faltava, José se desesperou. “Estou mesmo com essa doença maldita. Por favor, me perdoem. Sei que a culpa é toda minha, mas me salvem”, por fim, reconheceu.

— Esse caso nos comoveu muito. Mexeu conosco a forma como ele se culpava, chorava sem parar, ele expôs todo o seu medo, todo o desespero e a fragilidade. Isso dói demais em nós que lutamos para salvar vidas. Mas a Covid-19 é uma doença cruel. Ele era obeso, cardíaco e, infelizmente, faleceu — diz o diretor do Gazolla.

Ninguém da família de José era vacinado. Quando ele morreu, todos se vacinaram. Para um primo foi tarde. Só com a primeira dose, ele adoeceu com gravidade, mas sobreviveu, embora com sequelas.

Equipe médica do hospital municipal Ronaldo Gazolla relata casos de não vacinados profundamente arrependidos Foto: Marcia Foletto / Agência O Globo

Mortes evitáveis

Pai e filho internados no Gazolla com apenas quatro horas de intervalo no início deste mês também comoveram a equipe. Nenhum dos dois era vacinado e estavam entre os primeiros casos de Ômicron tratados no hospital.

O pai, de 64 anos, e o filho, de 33 anos, foram levados de início para a enfermaria, colocados lado a lado.

O mais velho foi o primeiro a piorar e precisar ir para a UTI. O filho presenciou o pai ser levado e foi a última vez que o viu. Pouco tempo depois, ele também piorou e foi para outra sala de UTI. Não resistiu e logo morreu. Embora jovem, era obeso, uma comorbidade importante para a Covid-19.

Após alguns dias, o pai melhorou, voltou para a enfermaria. Perguntava a toda hora pelo filho. A família pediu que os médicos só lhe contassem quando tivesse alta. Na semana passada, de alta, a primeira coisa que fez foi pedir para ver o filho, nem que fosse pela janela. Soube então que o rapaz havia morrido. Desabou.

— Ele dizia sem parar que a culpa era toda dele. Que ele é que falava que vacina não prestava e que era para a família não se vacinar. É muito duro para um pai carregar o sentimento de culpa pela morte de um filho — lamenta o diretor do Gazolla.

Como a maioria da população do Rio de Janeiro está vacinada, a taxa de letalidade diminuiu muito. Se não fosse por isso, não hesitam em dizer que estaríamos enfrentando um massacre.

— Muitas dessas mortes eram evitáveis. Não era para ninguém estar sem vacina em janeiro — enfatiza Rangel.

O Globo/blog do Bg

Pesquisadores da UFRN participam de estudo internacional sobre pesadelos em pacientes com covid-19

 


Publicado pela revista Nature and Science of Sleep, da editora científica britânica DovePress, o artigo Nightmares in People with COVID-19: Did Coronavirus Infect Our Dreams? (Pesadelos em pessoas com covid-19: o coronavírus infectou nossos sonhos?) é resultado do trabalho de 22 cientistas vinculados a 26 instituições em 13 países. 

O estudo investigou especificamente os sonhos de pacientes com covid-19 por meio de aplicação de questionários. O Brasil – único país da América Latina a integrar a pesquisa – é representado pela UFRN por meio do Departamento de Psicologia, com a estudante de iniciação científica Tainá Macedo, e do Instituto do Cérebro (ICe), com o pós-doutorando Sérgio Arthuro.

“Vários artigos já mostraram que tanto o sono como os sonhos se alteraram na pandemia. Com relação ao sono, houve piora na qualidade, aumento de despertares, insônia etc… Com relação aos sonhos, vários trabalhos encontraram um aumento na lembrança dos sonhos. Encontrou-se também aumento de sonhos relacionados a estresse e ansiedade, que podem ter a ver ou não com a pandemia, direta ou indiretamente. No entanto, todos esses trabalhos são relacionados com a pandemia, e não especificamente com as pessoas que pegaram covid”, explica Sérgio, responsável pela coleta de dados no Brasil.

O trabalho foi o primeiro a observar um aumento significativo de pesadelos especificamente nas pessoas infectadas pelo SARS-CoV-2, quando comparadas àquelas que não foram contaminadas. “Também identificamos que os sintomas de ansiedade, depressão e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) foram maiores nos participantes com covid-19 que nos controles e que os escores de qualidade de vida, saúde, e bem-estar foram significativamente maiores nos controles que nos participantes com covid-19. Dessa forma, podemos concluir que nosso trabalho mostra que houve um aumento de pesadelos naqueles que relataram ter tido a doença. Isso sugere que quanto mais as pessoas forem afetadas pela covid-19, maior o impacto na atividade dos sonhos e na qualidade de vida”, conclui Sérgio.

Fonte-Blog Jair Sampaio

Aposta única de Blumenau (SC) acerta as seis dezenas da Mega-Sena

 


Uma aposta de Blumenau (SC) acertou as seis dezenas do concurso 2.449 da Mega-Sena e vai receber um prêmio de R$ 36,7 milhões. O sorteio foi realizado na noite de ontem (29) no Espaço Loterias Caixa, no terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo.

Veja as dezenas sorteadas: 14 – 20 – 21 – 31 – 49 – 52.

O próximo sorteio está marcado para quarta-feira (2). O prêmio estimado é de R$ 20 milhões.

Fonte-Blog jair sampaio

Resultado do ENEM 2021 será divulgado no dia 11 de fevereiro

 


O resultado do Enem 2021 será divulgado no dia 11 de fevereiro, anunciou nesta quinta-feira o Inpe, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.

Já as notas dos “treineiros”, aqueles que fazem o exame para testar seu conhecimento, serão publicadas 60 dias depois.

A divulgação inclui o desempenho dos candidatos que fizeram as provas da aplicação regular e para os que pediram reaplicação por estarem com sintomas ou diagnóstico de doenças infectocontagiosas na véspera. E ainda das pessoas privadas de liberdade ou que estão sob medida socioeducativa e se submeteram ao teste neste mês.

Fonte-Blog jair Sampaio

Aneel mantém bandeira verde na conta de luz com tarifa social

 


A Aneel, Agência Nacional de Energia Elétrica, anunciou nesta sexta-feira (28) bandeira tarifária verde em fevereiro de 2022 para os consumidores que recebem o benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica. 

Com isso, a tarifa para esses consumidores não será reajustada. Dependendo da faixa de consumo, o desconto na conta de luz continua de 10% a 65%.

Atualmente, a bandeira verde vale apenas para os consumidores beneficiários da Tarifa Social. Para os demais consumidores, a bandeira em vigor é a de Escassez Hídrica, no valor de 14 reais e 20 centavos para cada 100 kW de energia elétrica consumidos por hora.

Nas áreas não conectadas ao Sistema Interligado Nacional, como Roraima, por exemplo, a conta de luz não segue a classificação de bandeiras tarifárias. Saiba mais em aneel.gov.br.

Fonte-Blog jair sampaio

Lula: “Não tomar vacina é um direito, mas não pode ir a local público”

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pré-candidato à Presidência da República, afirmou que é contra a vacinação contra a Covid-19 ser obrigatória. No entanto, afirmou que quem optar por não se imunizar deve deixar de frequentar locais públicos e ficar em casa.

As declarações foram feitas neste sábado (29/1), durante cerimônia de posse do novo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista, Moisés Selerges, em São Bernardo do Campo (SP).

“Eu sou contra a obrigatoriedade da vacina. Se o Moisés [Selerges] não quiser tomar a vacina, não vai tomar. Ninguém vai te obrigar a tomar vacina. Mas também você não vai poder ir para os lugares públicos”, afirmou o petista.

“Se você não quer tomar vacina, é um direito seu. Mas você também não vai poder participar de nada com gente. Não pode visitar parente, não pode receber sua mãe, não pode receber seu filho, seu neto, a sua criança não pode ir para a escola”, finalizou.