Cá pra nós. De besta, Padre Jocimar (PMDB) não tem é nada. Sabe perfeitamente que com o fechamento do PA (Posto de Atendimento) que funcionava desde os primeiros dias de seu Governo, se livrou de um abacaxi. O local não tinha todas as condições, exigidas pelo Ministério da Saúde, para funcionar, e mais cedo ou mais tarde, certamente o prefeito acabaria sendo cobrado na Justiça.
E com isso acabou foi jogando a batata quente nas mãos dos que integram a sua oposição. Acabou, mesmo com muita demora, atendendo uma recomendação judicial, e repassando este mês o primeiro cheque de 12 mil reais para o Hospital.
É pouco? É. Dá pra manter o Hospital Rui Mariz e atender a demanda do povo de Jardim do Seridó? Claro que não dá. Isso até o Padre Jocimar sabe, só que seu álibi é que o valor foi estipulado pela própria Juíza, a senhora Cíntia Cibele e que, por vias das dúvidas, ele está cumprindo a decisão judicial.
Inclusive, na decisão em que assinou, a juíza dizia que "se a maior despesa apontada (pelo Hospital) seria os honorários médicos, o que é resolvido com o repasse do SUS, algo em torno de R$ 12.000,00 (doze mil reais), como justificar a necessidade premente ao importe mensal de R$ 20.800,00 (vinte mil e oitocentos reais) a ser repassado pelo município? Já que a própria inicial comunica que anteriormente a entidade conseguia ser mantida com o importe mensal de R$ 12.000,00 (doze mil reais), duvidosa a "majoração" desse importe quase que instantaneamente".
Se foi uma jogada de mestre, não sei, mas que o prefeito sabia que a oposição, que inclusive administra o Hospital e Maternidade, ficaria numa situação difícil e que em pouco tempo levantaria a voz, já quem nem fez questão de brigar mais pela indicação de um nome para assumir a direção do Hospital.
Enquanto isso, a novela continua, e quem sofre com isso é a população de Jardim do Seridó, que por sinal, anda totalmente dividida, e em cima do palanque. Ainda...
Fonte:Blog Marcos Dantas.