quinta-feira, 25 de junho de 2020

Covid-19: Brasil se torna país com mais recuperados no mundo, diz universidade


O Brasil se tornou o país do mundo com mais recuperados após infecções pelo novo coronavírus, segundo o painel atualizado em tempo real pela universidade americana Johns Hopkins. O vírus é o causador da Covid-19.

Às 5h desta quinta-feira (horário de Brasília), a contagem mostra o Brasil à frente dos Estados Unidos no ranking de recuperados: com 660.469 pacientes que já eliminaram o vírus, ante 656.161 registrados em território americano.

A lista das nações com maiores registros de pacientes em alta, após terem testado positivo, segue com Rússia (374.557) e Índia (271.697). Ao todo, o mundo soma no momento 4.753.804 pessoas recuperadas do novo coronavírus, entre casos confirmados, segundo o painel em tempo real da Johns Hopkins.

Os números compilados pela Johns Hopkins são atualizados várias vezes no mesmo dia. Segundo a universidade, os dados vêm de fontes como a OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades de saúde de diferentes países.

Divergências na contagem de recuperados dos EUA

A Johns Hopkins é uma das poucas instituições que conta nacionalmente o número de recuperados nos Estados Unidos e há registros divergentes para esse dado. O site World Meter, que também atualiza dados sobre o vírus em tempo real com levantamento de diversas fontes, dá um número bem diferente de recuperados: 1.040.608 nos EUA e 649.908 no Brasil.

Fonte-https://www.jairsampaio.com/

Cuiabá adota “kit covid” e distribuição gratuita será só com prescrição


Fonte-Robson Pires

Prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) instituiu nesta quinta-feira (25) o “kit-covid” no protocolo de tratamento de casos leves da doença. O pacote de medicamento será composto por ivermectinaazitromicina e um antialérgico. 

O uso e a distribuição serão discriminados em portaria específica da Secretaria de Saúde de Cuiabá nos próximos dias. Mas já está estabelecido que a liberação gratuita só será feita mediante prescrição médica. 

“Houve divergência dos médicos do Comitê Municipal de Enfrentamento Novo Coronavírus, mas estamos vendo que o kit está dando certo no Amazonas, no Pará e no Amapá. Então, por que não usar aqui?”, disse Pinheiro. 

Segundo o prefeito, os médicos que compõem o comitê participaram de reunião com representantes dos três Estados que serviram de base para a definição do kit de Cuiabá.  

A falta de consenso entre especialistas sobre o uso dos medicamentos do kit covid vem do receio quanto aos efeitos colaterais no organismo. Por isso, segundo Emanuel Pinheiro, a inclusão do antialérgico no modelo cuiabano. 

“Nós queremos salvar a vida da população e não causar a morte por medicamento, por isso estamos também incluindo um antialérgico, por questão de reação à ivermectina e à azitromicina”, afirmou.

Covid-19: vacina pode funcionar melhor como spray nasal em vez de injeção

Os cientistas da Universidade de Oxford estudam a possibilidade de o método de imunização para a Covid-19 em desenvolvimento ser administrado via spray nasal em vez de ser uma injeção intramuscular. Os testes da vacina, a mais promissora do mundo, estão em fase avançada, e vem sendo realizados inclusive no Brasil com a participação de 2 mil voluntários.
Ainda à espera dos resultados – aguardados para outubro no melhor cenário -, a vacina contra Covid-19 também tem sido pesquisada em outras frentes, como, por exemplo, a melhor maneira de aplicação. Os cientistas avaliam se a imunização das mucosas, camadas de tecido epitelial que revestem os órgãos, seria uma estratégia eficiente.
Ao administrar a vacina nos pontos de entrada – como o nariz, por exemplo – a imunização treinaria o tecido para identificar o Sars-CoV-2 e impedindo o avanço da infecção pelo corpo. O procedimento é usado, por exemplo, em vacinas contra o vírus influenza em crianças.
Fase inicial
De acordo com a professora de vacinologia da Universidade de Oxford, Sarah Gilbert, os estudos ainda são “iniciais”. “Administrar uma vacina pelo nariz, que é muito perto do cérebro, requer cuidados extras, então precisamos garantir que isso seja seguro”, afirmou ao Comitê de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Comuns, órgão do parlamento britânico.