sábado, 4 de outubro de 2014

Leve a colinha com o número dos candidatos para agilizar a votação



Para facilitar o procedimento no dia da votação, a Justiça Eleitoral incentiva os eleitores a levarem o número de seus candidatos anotados em um papel, a chamada cola eleitoral. A utilização da cola no dia da eleição também tornará mais ágil a digitação dos números na urna eletrônica. No pleito, o eleitor deve votar em cinco candidatos para o preenchimento dos cargos em disputa. O votante terá de digitar 16 teclas para concluir a sua votação, número que pode ser ainda maior caso haja a necessidade de corrigir algum dígito.
Assim que entrar na cabine de votação, o primeiro candidato que o eleitor terá que escolher é o deputado estadual/distrital, identificado por cinco algarismos. O segundo voto é para deputado federal, composto de quatro dígitos, e, em seguida deve ser escolhido o candidato a senador, com três dígitos. O quarto voto é para governador e o último para presidente da República. Os candidatos a esses dois cargos são representados por dois dígitos que correspondem ao número do partido pelo qual concorrem.
Após digitar o número de cada um dos escolhidos e conferir a foto de seu candidato na tela, o eleitor terá de confirmar o seu voto. Caso digite algum número errado e a foto não corresponder ao seu escolhido, o eleitor terá de apertar a tecla corrige, digitar corretamente o número, conferir a foto e confirmar o voto. Depois de confirmar o voto em algum candidato, não existe possibilidade de voltar atrás: aquele voto já terá sido computado pela urna.
Fonte-http://www.robsonpiresxerife.com/

Campeão de votos, Tiririca prioriza projetos voltados para palhaços

Tiririca faz campanha em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, em agosto.  Foto: Divulgação
“Gente, estou aqui para cumprir o prometido. Eu falei para vocês que ia dizer o que um deputado federal faz. Deputado federal trabalha muito e produz pouco”, disse Tiririca no horário eleitoral na TV.
Se o deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca (PR-SP), for reeleito no próximo domingo, ninguém poderá acusá-lo de faltar com a verdade. No caso dele, trabalhar muito e produzir pouco faz todo sentido: em quatro anos na Câmara, o palhaço Tiririca apresentou apenas oito projetos, sendo que nenhum deles foi transformado em lei; em contrapartida, não faltou a nenhuma votação em plenário.
Dos oito projetos de lei que Tiririca apresentou, seis são voltados ao universo de sua categoria – ou seja, o circo. Os textos propõem o reconhecimento da atividade circense como manifestação cultural (PL 5095/2013); a isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos usados na atividade circense (PL 3544/2012); e a criação de programas de amparo às famílias itinerantes do circo (PL 1527/2011), entre eles o projeto que pede garantia de vagas em escolas públicas e particulares aos filhos dos artistas (PL 3543/2012).
Há, ainda, a proposta que altera o programa Minha Casa, Minha Vida para equiparar trailer e motor home, “usados por populações itinerantes”, à habitação popular (PL 5094/2013); e o projeto que institui o “Diploma Amigo do Circo” (PL 3542/2012). Com exceção deste último, já arquivado, todos foram aprovados em alguma comissão, mas ainda aguardam parecer em outra – ou sequer entraram na pauta.
100% presente
Além da pouca produtividade, levantamento do projeto Excelências, da ONG Transparência Brasil, mostra que Tiririca nunca fez um discurso na tribuna. Por outro lado, além de não ter faltado a nenhuma votação nesses quatro anos (a média da Casa é de 18% de faltas), Tiririca usou menos de sua cota parlamentar do que a média dos deputados.
Para Antônio Augusto de Queiroz, diretor de documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), mandato de Tiririca foi uma surpresa, no sentido que não foi o “vexame” nem a “tragédia” que se pensou incialmente. “A expectativa geral era de que seria um mandato caricato, que criaria constrangimento para o próprio Congresso. Não foi um mandato produtivo, indiscutivelmente, mas também não foi decepção que se imaginava.”
De acordo com Queiroz, o deputado Tiririca é bem avaliado pela sociedade. “Na utilização da sua verba de gabinete, não há nada que seja contrário ao regimento da Casa. Ele também não criou nenhum escândalo e é assíduo, o que é raro. Nesses pontos ele é inatacável.” Para o diretor do Diap, contudo, Tiririca “não tem preparo para ser um grande debatedor”. “Do ponto de vista da produção legislativa, foi quase nulo. Resultados? Nada.”
Fonte«Blog Eduardo Silva.