terça-feira, 2 de junho de 2009

Família não tem mais esperança de encontrar potiguar vivo em voo sumido

A família do areiabranquense Soluwellington Vieira de Sá, 40 anos, que estava no voo da 447 da Air France que está desaparecido desde o último domingo, não acredita mais que possa encontrar o filho vivo. "É triste porque não vou mais poder ver meu filho que, quando saiu aqui de casa na tarde de sábado, eu desejei boa viagem e que Deus cuidasse dele, sem saber que nunca mais o veria novamente”, disse o aposentado Solon Henrique de Sá, 81 anos. “Me falam para ter esperança no que possa estar por vir mas eu, pela experiência de vida que tenho, não posso contar com nada que traga ele de volta”, desabafou em seguida, emocionado.


A viagem de Soluwellington tinha como destino final a cidade do Cairo no Egito, onde ele trabalhava como comandante de uma das embarcações da empresa Geokinetics Geophysical do Brasil Ltda – que trabalha com pesquisa petrolífera no mar. Há cerca de quatro anos ele realizava este tipo de deslocamento. Passava quarenta e cinco dias trabalhando e gozava vinte de folga.

Casado e pai de duas filhas menores de dez anos, Soluwellington Vieira, tinha como meta de vida permanecer naquele país africano pelo menos por mais seis meses e retornaria ao Brasil onde procuraria emprego em território mais perto de seus familiares.

O potiguar era um dos 58 brasileiros que embarcaram no Airbus-A330 da Air France, que cumpria o voo AF 447 do Aeroporto Tom Jobim no Rio de Janeiro até o aeroporto Charles De Gaulle em Paris, capital da França e desapareceu na noite de domingo, 31, quando atravessava o oceano Atlântico. Seu nome passará a fazer parte relação das pessoas identificadas nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira, 03. No final da tarde de hoje, a esposa – Regiene Rocha e o irmão da vítima, Solon Henrique Filho, chegaram ao Rio de Janeiro onde deverão acompanhar o desenrolar das buscas.

Fonte: DIARIODENATAL.COM.BR COM EDUARDO TOMÉ, DA GAZETA DO OESTE

Nenhum comentário:

Postar um comentário