Um travesti de 31 anos morreu neste domingo (29) em Campinas, a 93 km de São Paulo, após injetar silicone industrial no próprio corpo. É o segundo caso neste ano de morte de travesti após aplicação de silicone não medicinal. O silicone industrial serve para limpeza de carros e impermeabilização de azulejos. O produto é mais barato e diferente do que os médicos usam em implantes legalizados. De acordo com o Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, José Raimundo Bezerra Pinheiro, conhecido como Érica, passou mal após ter aplicado o produto nas nádegas na segunda-feira (23). O paciente havia chegado hospital com quadro clínico grave e características de uma infecção generalizada: febre alta, falta de ar e sangramento gástrico muito intenso. Ele não suportou as complicações e morreu. Ainda neste ano, um travesti de 25 anos de Franca, a 400 km de São Paulo, também morreu ao aplicar silicone industrial. Ele o injetou nos glúteos e nas coxas, mas teve infecção generalizada e parada cardíaca.
Com informações do G1
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