O bispo da Diocese de Guarabira, Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena (na foto), esclareceu na tarde de hoje que a punição aplicada ao padre Nilson Nunes, da Paróquia de Cacimba de Dentro, no Brejo da Paraíba, não tem abrangência mundial, como a imprensa está noticiando. Segundo ele, o sacerdote não pode exercer o ministério sacerdotal em qualquer parte do Brasil.
Dom Lucena afirmou que não há possibilidade de reconsiderar a punição aplicada ao Padre Nilson, alegando que ele desviou-se das suas funções sacerdotais ao assumir a Secretaria de Desenvolvimento Humano do Governo do Estado. “Enquanto estiver secretário ele não exercerá o seu ministério sacerdotal”, afirmou.
O bispo explicou que outros sacerdotes da Igreja Católica exercem funções alheias ao seu ofício na Igreja porque, no passado, foram feitas concessões, como a Luiz Couto, Frei Anastácio, Frei Marcelino, Padre Levy. A rigor, portanto, a Igreja não permite que um sacerdote assuma qualquer outra função a não ser a que a ele foi destinada pela Igreja.
Explicou o bispo: “O padre se ordena e recebe a sua missão evangélica, celebrando, tomando conta de uma comunidade”. Qualquer atividade fora do que lhe é atribuido pela Igreja configura-se desfio de função sacerdotal, o que não é permitido pela igreja.
Dom Lucena tornou-se bispo no ano passado após atuar como padre, na região Seridó e ter sido administrador diocesano em Caicó, com a transferência de Dom Jaime Rocha para Campina Grande.Fonte: DN online
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