O Banco do Brasil irá atuar no financiamento de imóveis para baixa renda. Apesar de esse segmento não ser o foco do banco, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu ordem à instituição para participar como financiador do pacote de habitação popular que deverá ser anunciado após o Carnaval. A decisão foi tomada depois de Lula ouvir da Caixa Econômica Federal que ela teria dificuldade para, sozinha, levar o mercado a atingir a meta de financiamentos do plano: 500 mil unidades neste ano e 500 mil até o final do ano que vem. Os maiores benefícios do plano estão sendo direcionados para os trabalhadores com renda de até dez salários mínimos (R$ 4.650,00). Segundo estimativas do governo, é nessa camada da população que estará a maior parte da demanda por imóveis nos próximos 15 anos (mais de 70%). A ministra Dilma Roussef (Casa Civil) já havia adiantado na última quarta-feira (11) que o programa de habitação popular em estudo pelo governo federal beneficiaria famílias que ganham de dois (R$ 930) a dez salários mínimos (R$ 4.650), mas não havia dito que os recursos viriam também do Banco do Brasil. Durante o Encontro Nacional com Novos Prefeitos, na última quarta-feira, a ministra adiantou ainda que o governo tentará diminuir o prazo médio de construção de moradias dos atuais 33 meses para 11 meses e que, para isso, será necessário um novo marco regulatório. 'Vamos assegurar que haja um marco para que essas construções ocorram', afirmou. Já o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, disse na quinta-feira passada (12) que o governo federal deve anunciar e divulgar, até o Carnaval, uma série de balanços e medidas que darão novo fôlego à economia nacional para atravessar o momento de crise. Dentre as principais ações programadas, segundo ele, está o anúncio de um novo pacote de estímulo para o setor de habitação.Fonte: Folha Online
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