sexta-feira, 29 de maio de 2020

Morre aos 63 anos, jornalista Gilberto Dimenstein, Jornalista lutava contra um câncer no pâncreas


Foto: Iara Morselli

Dimenstein foi correspondente internacional, colunista da Folha de São Paulo e da rádio CBN. Também trabalhou no Jornal do Brasil, Correio Braziliense, Última Hora, Visão e Veja.

A página do Catraca Livre publicou uma homenagem ao jornalista. “A luta contra o câncer levou o fundador da Catraca Livre, mas sua determinação em construir uma comunidade mais igualitária, saudável e gentil, continua nesta página”.

No dia 16 de abril, em publicação no Catraca Livre, ele disse que abriu mão de 100% dos seus rendimentos para evitar demissão de funcionários. “Não é heroísmo. Consigo viver muito bem com minha aposentadoria. O que é difícil viver sem é da companhia de profissionais dedicados e competentes, alinhados com a visão do site de que nossa missão é fazer um mundo melhor”, escreveu.

Dimenstein foi um dos criadores da ANDI – Comunicação e Direitos, uma organização não-governamental que tem como objetivo utilizar a mídia em favor de ações sociais. Autor de mais de 10 livros, em 1994, publicou “O Cidadão de Papel”, que ganhou os Prêmios Jabuti e Esso de melhor livro de não ficção daquele ano.

Paulistano e de origem judaica, foi filho de um pernambucano de origem polonesa e uma paraense. Morou na Vila Mariana, bairro de São Paulo. O governo de São Paulo, João Doria (PSDB), lamentou a morte do jornalista no Twitter e disse que ” o jornalismo e a sociedade perdem um olhar humanista e solidário”.

CNN BRASIL Fonte-https://www.jairsampaio.com/

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