A covid-19 chegou com força ao pessoal médico e de enfermagem e a funcionários que lutam contra a doença nos principais hospitais de São Paulo. Os Hospitais Sírio-Libanês e Israelita Albert Einstein já somam 452 profissionais diagnosticados – parte deles já retomou os trabalhos.
Além disso, um levantamento do Sindicato dos Servidores de São Paulo, com dados do Diário Oficial da Cidade, aponta que de 1.º a 28 de março houve 1.080 afastamentos na rede pública por suspeita de contaminação.
Em nota, divulgada ontem, o Einstein informou que “348 dos 15 mil colaboradores (2%) foram diagnosticados com a doença, e 15 estão internados”. De acordo com o hospital, “desses, 169 (1%) são da assistência(profissionais com formação em saúde, como médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem) e 36 deles já retornaram ao trabalho.”
No Sírio, a informação nesta segunda-feira era de que houve 104 afastamentos de funcionários contaminados pela doença. O hospital esclareceu que esse total envolve desde médicos a pessoal da enfermagem, limpeza e auxiliares administrativos e informou que adotou, de forma proativa, a medida de testar os profissionais que atuam na linha de frente do combate à doença ou aqueles que apresentaram sintomas. “Não há evidências de que eles foram infectados no hospital, uma vez que já há transmissão comunitária da doença no País”, informou, por meio da assessoria.
Segundo o hospital, os profissionais passam bem e já está havendo uma redução de casos entre os servidores, “o que pode ser reflexo da quarentena”. Procurada pela reportagem, a Secretaria Municipal de São Paulo não se manifestou até as 22 horas.
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