As
pessoas que são cegas ou têm baixa visão não precisam deixar de
participar do processo eleitoral por causa dessa deficiência. As teclas
da urna eletrônica têm números gravados em Braille e são equipadas com
fones de ouvido para viabilizar o voto do cego. Além disso, uma gravação
indica para qual cargo ele está votando e quantos dígitos devem ser
acionados.
O
radialista e presidente SOCERN-Sociedade dos Cegos do Rio Grande do
Norte, Ronaldo Tavares, explica que nestas condições, o voto da pessoa
cega ou baixa visão é seguro e consciente. “Contamos com todas as urnas
eletrônicas no sistema braille, leitura tátil através das pontas dos
dedos, o que nos da certeza que o digitado está correto já que a urna
tem acoplado um head fone para sonorizar o voto”, diz.
Segundo
Tavares, o estado tem aproximadamente 27% de sua população com algum
tipo de deficiência. Deste público, 10% são deficientes visuais. O
Brasil, segundo o Tribunal Superior Eleitoral, possui 940.630 eleitores
com deficiência, sendo 120.195 cegos (incluindo o cidadão que vota no
exterior). “Esperamos que o nosso Estado e o Brasil possam fazer uma
escolha responsável, prudente e madura e que os menos favorecidos tenham
os seus reitos assegurados onde haja igualdade e justiça social.
Eleição é a oportunidade de se trilhar novos rumos”, declara Ronaldo
Tavares.
Fonte-https://www.jairsampaio.com
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