Quando
descobriu que estava grávida de quadrigêmeos, a dona de casa Maria
Aldenir Silva sofreu um susto. O marido dela, o servidor público Sérgio
Júnior, também. Foram dias de preocupação com a gravidez de risco. Mas o
temor se agravou por causa da falta de Unidades de Tratamento Intensivo
(UTI) neonatal que possam ajudar os bebês após o nascimento deles.
O
casal mora em São Vicente, na região central potiguar e aguarda o
nascimento de três meninas e um menino. Maria está com 28 semenas e
cinco dias de gestação.
A
maternidade diz que já pediu ajuda a outros hospitais que têm UTI
Neonatal, mas não há vagas disponíveis. Existe um plano “B” para
resolver a situação, caso as vagas não surjam até o nascimento das
crianças. “Iremos fechar uma sala cirúrgica e fazer um UTI improvisada”,
explicou a diretora da maternidade, Maria da Guia.
A
Secretaria Estadual de Saúde informou que o estado conta atualmente com
126 leitos de UTI Neonatal, sendo 91 no SUS. Outros dez leitos serão
abertos até o fim do mês no Hospital Regional Mariano Coelho, em Currais
Novos, na região Seridó potiguar.
G1
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