O
governador em exercício Fabio Dantas participou na noite de ontem
domingo (05) da Missa em celebração aos 300 anos do encontro da imagem
de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, padroeira do Brasil.
A
celebração aconteceu na Catedral Metropolitana de Natal e contou com a
presença do bispo Dom Jaime Vieira Rocha, dos bispos diocesanos de Caicó
e Mossoró, arcebispos de Natal e padres do Clero Arquidiocesano.
Na missa foi apresentada as porções de
terra coletadas no Rio Grande do Norte que serão utilizadas para
confeccionar a coroa da imagem de Nossa Senhora Aparecida.
A coleta foi feita em lugares onde
aconteceram expressivas ocorrências religiosas como Uruaçu, em São
Gonçalo do Amarante e Cunhaú, em Canguaretama, onde ocorreram
morticínios de fiéis católicos e na Pedra do Rosário, em Natal, onde
também foi encontrada uma imagem de Nossa Senhora da Apresentação.
A missa foi transmitida ao vivo para
todo o Brasil pela TV Aparecida. No ofertório, quando foram apresentados
produtos da cultura agrícola, mineral e artesanal do Estado, Fábio
Dantas, acompanhado da esposa, deputada estadual Cristiane Dantas,
conduziu a bandeira do Rio Grande do Norte.
“Presenciamos um momento de fé e
religiosidade do nosso povo. Estamos celebrando um momento histórico, os
300 anos do encontro da imagem da padroeira do Brasil, que incorpora a
esperança, a fé, a devoção e a crença do nosso povo”, afirmou Fábio
Dantas.
Dom Jaime registrou que Nossa Senhora da
Conceição “traz a esperança de bons tempos, a busca da justiça e da paz
na clareza de Deus para que a humanidade se abra para um mundo novo”.
Ainda durante a missa, as porções de
terra foram misturadas e adicionadas à água do Rio Potengi e
acondicionada em uma ampola que será enviada para o Santuário de
Aparecida, em São Paulo, onde será misturada a outras porções de terra
de todo o Brasil. Essa mistura final será utilizada para confeccionar a
coroa de Nossa Senhora Aparecida.
HISTÓRIA
Há duas fontes sobre o achado da imagem,
que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida
(anterior a 1743) e no Arquivo da Companhia de Jesus, em Roma: a
história registrada pelos padres José Alves Vilela, em 1743, e João de
Morais e Aguiar, em 1757.
Segundo os relatos, a aparição da imagem
ocorreu na segunda quinzena de outubro de 1717, quando Pedro Miguel de
Almeida Portugal e Vasconcelos, conde de Assumar e governante da
capitania de São Paulo e Minas de Ouro, estava de passagem pela cidade
de Guaratinguetá, no vale do Rio Paraíba, durante uma viagem até Vila
Rica.
O povo de Guaratinguetá decidiu fazer
uma festa em homenagem à presença de Dom Pedro de Almeida e, apesar de
não ser temporada de pesca, os pescadores lançaram seus barcos no Rio
Paraíba com a intenção de oferecerem peixes ao conde. Os pescadores
rezaram para a Virgem Maria e pediram a ajuda de Deus. Após tentativas
infrutíferas, desceram o curso do rio até chegarem ao Porto Itaguaçu.
Eles já estavam a desistir da pescaria quando jogaram novamente a rede
e, em vez de peixes, apanharam o corpo de uma imagem da Virgem Maria,
sem a cabeça. Ao lançar a rede novamente, apanharam a cabeça da imagem.
Após terem recuperado as duas partes da imagem, a figura da Virgem
Aparecida teria ficado tão pesada que eles não conseguiram mais movê-la.
A partir daquele momento, os pescadores apanharam tantos peixes que se
viram forçados a retornar ao porto, uma vez que o volume da pesca
ameaçava afundar as embarcações. Esta foi a primeira intercessão
atribuída à santa.
Fonte-http://magnocesar.com.br/
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