terça-feira, 1 de março de 2016

Raiva não controlada pode aumentar o risco de infarto e hipertensão



A raiva é uma resposta sobre uma situação que gere, na maioria das vezes, emoções negativas ou desilusões. Lidar com as emoções negativas de forma agressiva só contribui para que a resposta das outras pessoas também seja agressiva.
Segundo Daniel Barros, violência gera violência, criando um vínculo vicioso. Além disso, a raiva não controlada pode causar sintomas fisiológicos, aumentando o risco de infartos, hipertensão, alergias e diminuindo a expectativa de vida.
Segundo a psicoterapeuta, a raiva é que nem febre: um sintoma de algo que não vai bem no organismo. Pode ser depressão, transtorno bipolar, estresse ou o Transtorno Explosivo Intermitente (TEI). É preciso identificar a fonte para o tratamento adequado, que pode incluir medicação, terapia individual e até sessões de meditação e relaxamento.
Transtorno Explosivo Intermitente
O transtorno atinge 3,2% da população brasileira em todas as idades. O que indica o transtorno é a desproporção da reação e o número de episódios: a pessoa tem respostas exageradas a uma determinada situação, sem ser premeditada, duas a três vezes por semana; durante os ataques de fúria, a pessoa pode jogar coisas, quebrando, e depois se arrepende; em geral, a pessoa é correta, gosta de tudo certo e explode quando os outros não se adequam ao padrão.
O tratamento é feito com antidepressivos e terapia – que vai trabalhar a raiva, descobrir os gatilhos e ensinar técnicas de assertividade e de resolução de problemas. A síndrome tem um lado genético, mas também tem uma grande carga do ambiente em que a pessoa vive.
Birra
A birra é uma resposta da criança a um sentimento de frustação. É mais comum na fase de aprendizado, quando ela ainda não consegue comunicar para as demais pessoas claramente o que sente. Os ataques de birra começam por volta dos 12 meses de idade e são mais frequentes dos dois aos três anos. A partir dos quatro anos tendem a rarear.
Para evitar a birra, estimule a criança a se expressar verbalmente, estabeleça limites, elogie bons comportamentos, estimule a autonomia e nunca desautorize um adulto na frente da criança. Quando a criança entende que a frustração faz parte da vida, ela começa a participar das decisões.
FONTE-BEM-ESTAR/G1/GLOBO.COM- http://www.lucineidemedeiros.com/

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