Na letra, feita para a banda da qual ela é vocalista, a humorista fala “Às vezes tenho medo de travesti. Rosto feminino e masculino ao mesmo tempo (...) Travestis carregam navalhas na bolsa e matam pessoas mil".
A canção foi gravada antes de Tatá ir para a Globo, quando estava na MTV, mas o vídeo voltou a circular na internet nesta semana e criou polêmica.
Não adiantou nada a desculpa esfarrapada que Tatá deu dizendo que a música tinha o objetivo de repudiar o preconceito contra travestis. Ninguém acreditou, claro.
Agora ela tem sido massacrada em comunidades de travestis. E o pessoal está dizendo que a moça deveria estudar interpretação, pois ela é atriz de um papel só e, mesmo estando em outra novela, continua sendo a Valdirene de Amor à Vida...
Veja um desabafo no Facebook:
"Que repugnância que estou dessa Tatá Werneck e sua banda. Quase coloquei meu estômago pra fora lendo o lixo de desculpa que os parasitas da banda escreveram.
Agem como se o tal humor fosse isento de viés ideológico, agem como se estivessem fazendo humor inteligente. Quando é que vão ridicularizar os assassinos das travestis e mulheres transexuais? Moramos no país que mais mata travestis e mulheres transexuais no mundo, isso sim seria serviço.
Mas sabem que todos riem de travesti, o riso é fácil, então, vamos ficar apenas nesse raso preconceito e ignorância mesmo.
Quer dizer, pessoas trans e travestis apontam transfobia e eles QUE NÃO SOFREM TRANSFOBIA decidem que não houve transfobia na transfobia que estão propagando.
Viva o Brasil assassino de travestis e transexuais, o Brasil que só nos quer quando estamos sendo tratadas como deboche, doentes mentais, seres exóticos, sem humanidade.
Ainda que mintam descaradamente o oposto, afinal, é só humor né? Transfobia é arte".
Fonte-http://entretenimento.r7.com/blogs/fabiola-reipert/
Quer dizer, pessoas trans e travestis apontam transfobia e eles QUE NÃO SOFREM TRANSFOBIA decidem que não houve transfobia na transfobia que estão propagando.
Viva o Brasil assassino de travestis e transexuais, o Brasil que só nos quer quando estamos sendo tratadas como deboche, doentes mentais, seres exóticos, sem humanidade.
Ainda que mintam descaradamente o oposto, afinal, é só humor né? Transfobia é arte".
Fonte-http://entretenimento.r7.com/blogs/fabiola-reipert/
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