terça-feira, 16 de setembro de 2014

Guilherme Leme, sobre câncer: “Tive uma segunda chance

Guilherme Leme, sobre câncer: “Tive uma segunda chance - Divulgação

Com personagens marcantes em sua carreira e uma história de luta pela vida,  Guilherme Leme Garcia - afastado das novelas e séries - se dedica ao teatro. O ator, produtor e diretor estreia no próximo dia 18 a peça Uma Relação Pornográfica, na qual atua com Ana Beatriz Nogueira.
Aos 52 anos, Guilherme enfrentou um câncer de garganta no ano passado e disse ao jornal O Globo que não teme a doença.
"Eu tive uma segunda chance. Estou maravilhoso, graças a Deus. Meu câncer foi muito leve e os médicos me deram certeza absoluta de que, se eu fizesse o tratamento correto, me curaria totalmente. Tenho uma certeza, uma intuição muito forte de que não há mais nada no meu corpo. Eu sei disso e os médicos também, pois os exames comprovam. Não vou ficar com medo, até porque posso morrer de qualquer outra coisa. Me sinto totalmente bem e curado".
Longe das novelas desde 2011, quando fez uma participação em Insensato Coração, ele disse que o público sente saudades e cobra uma volta à TV.
"Minha vida seguiu muito para o teatro. Não é uma questão de opção, mas de oportunidade. Não alimentei a relação com a TV, da mesma forma que ela não alimentou a relação comigo. Adoraria fazer novamente, se tivesse um produto bacana, mas não depende só de mim. Depende do desejo de me terem lá dentro. Não estou andando mais naquele universo. Às vezes você nem é lembrado. Quando se faz teatro, acham que não há mais interesse na TV", destacou.
O ator recentemente acrescentou o Garcia ao sobrenome, uma vontade antiga que ficou mais forte por causa do estado de sade do pai, que sofre de Mal de Alzheimer.
"Teve uma época em que estudei artes plásticas e comecei a pintar muito. Pensei que, além de ator, teria uma carreira nessa área e, por isso, deveria ter mais um nome. Foi uma brincadeira que rolou há dez anos. Recentemente, tive um problema de saúde sério e, agora que me curei, é como se estivesse num novo tempo, de uma nova vida. Isso ficou martelando na minha cabeça. Por fim, quando estive em São Paulo da última vez, visitando meu pai, vimos que a memória dele está se apagando e que, daqui a pouco, ele não se lembrará mais de nós. E me deu vontade de fazer a homenagem".

 O Fuxico | Foto: Divulgação

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