Segundo o médico, na hora de escolher a parceira, uma das coisas que o homem observa logo de cara, às vezes inconscientemente, é o tamanho do quadril da mulher. Na cabeça dele, é importante que ela tenha cintura fina e quadril largo, no formato de uma ampulheta, o que significaria que ela teria mais capacidade de parir bem um filho. Isso explica por que eles se atraem pelo rebolado, já que ele é uma pista da capacidade da mulher de ser mãe. .
Com um pedaço de meia, as passistas escondem toda a parte de cima da meia calça, como mostrou a reportagem da Daiana Garbin. Depois, quando tudo estiver bem escondido, elas colocam o biquíni da fantasia e vão para a avenida sambar a noite toda. Apesar de ajudar na aparência, essa técnica pode incomodar bastante e até oferecer riscos para a saúde.
Além de coceiras, assaduras e cortes na região íntima, o “fio da morte” pode causar também infecções. Isso acontece porque há uma bactéria chamada Escherichia Coli, que costuma ficar no nosso intestino, que pode ser arrastada através do fio do ânus para a vagina, causando a infecção vaginal ou urinária. Se essa bactéria se prolifera pelo sistema urinário da mulher, pode chegar até mesmo aos rins. Esse risco é o mesmo quando a mulher usa o papel higiênico do jeito errado, um biquíni fio dental ou algo que possa arrastar a bactéria.
Outro problema que pode acontecer com as passistas durante o Carnaval é a dor. Quem faz atividade física, por exemplo, já deve ter sentido aquela famosa dorzinha do lado e, segundo o ginecologista José Bento, na maioria das vezes, ela ocorre por causa da falta de condicionamento físico. Porém, dependendo do local da dor na região abdominal, ela pode ser também sintoma de outros problemas, como gastrite, diverticulite, apendicite ou até mesmo endometriose, que se caracteriza por uma dor na virilha, na parte mais baixa da barriga.
De acordo com o médico, a endometriose acontece quando há um defeito no processo de menstruação e parte do sangue se espalha na parte interna da barriga. Com o tempo, essas gotinhas de sangue vão se acumulando ao redor de órgãos do abdômen, causando além da dor, inflamação, sangramento irregular e também infertilidade.
Se a mulher tiver endometriose, pode ser que ela sinta dor ao rebolar porque o movimento mexe os órgãos do abdômen, inflamados pela doença. Além da dança, a corrida e a relação sexual também podem influenciar que a dor apareça, como lembrou o ginecologista. Por isso, em caso de dor em qualquer uma dessas situações, é importante procurar um médico.
Outro problema muito comum na rotina das passistas é a dor nas costas, muitas vezes por erros de postura ou sedentarismo, como mostrou a reportagem da Natália Ariede. A dica do fisiatra João Eduardo Amadera é prestar atenção na postura e fazer atividade física, como maneira de prevenir esses desconfortos, e também para poder curtir o Carnaval sem nenhum problema e com muita saúde.
Fonte«Blog Lucineide Medeiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário