Sem carteira assinada, Rodolfo Carlos decidiu quebrar um silêncio de quatro anos.
“Eu não ia processar o SBT, mas o Silvio Santos resolveu homenagear o ET após a morte dele com o único vídeo que a gente odiava. Fizeram uma pegadinha no dia em que estávamos gravando na porta da casa cenográfica do Silvio Santos. Ele mandou uma viatura da Polícia Militar de verdade, o policial ‘matou’ o diretor Goiabinha [Walter Wanderley], enforcou meu pescoço. Assinei o direito de imagem porque eu trabalhava lá, mas a brincadeira nos traumatizou. No dia seguinte, dei entrada no processo”, afirma Rodolfo Carlos.
Fama e anonimato
Formado em Jornalismo, Rodolfo Carlos começou na TV produzindo reportagens policiais para Gil Gomes e de direito do consumidor para Celso Russomanno no Aqui Agora. Trabalhou com Ratinho na CNT e depois na Record, onde formou a dupla com ET. Insatisfeito com o salário na Record, aceitou a proposta de retornar ao SBT, em 1998.
Com ET, Rodolfo Carlos chegou ao topo. As tentativas de acordar Silvio Santos e outros artistas renderam ao Domingo Legal picos de 30 pontos no Ibope e a liderança de audiência. O CD da dupla, com o hit A Dança do ET, vendeu mais de 270 mil cópias. Na época, Rodolfo Carlos chegou a ser chamado pela Globo, mas recusou a proposta. Em 2009, Gugu tentou levá-lo para a Record, mas a emissora se negou a contratá-lo. Hoje, aos 43 anos, tem interesse em voltar à televisão, mas acredita não ter espaço nos programas atuais.
“Gostaria de voltar para a televisão, mas não tem programa. A TV está esquisita, os programas e os quadros nascem natimortos. Está tudo ruim, não me vejo trabalhando em nenhum programa que está aí”, afirma o humorista.
O SBT informou que não se pronuncia em relação a assuntos jurídicos.
Fonte: Notícias da T
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