Segundo o levantamento da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011), a hipertensão arterial atinge 22,7% da população adulta brasileira, sendo o diagnóstico em mulheres (25,4%) mais comum do que entre os homens (19,5%).
A pesquisa também aponta que o nível de escolaridade tem forte influência no diagnóstico da doença entre a população feminina. Enquanto 34,4% das mulheres com até oito anos de escolaridade afirmam ter diagnóstico médico de hipertensão arterial, o percentual é menor entre aquelas com nível superior de educação: 14,2%.
A hipertensão arterial ou pressão alta é a elevação persistente dos níveis da pressão arterial a valores iguais ou maiores que 14 por 9, e pode afetar diversos órgãos do corpo humano como cérebro, rins, olhos e principalmente o coração. “É uma das causas de redução da qualidade e expectativa de vida e o principal fator de risco para infartos, insuficiência cardíaca, insuficiência renal, derrames (acidente vascular cerebral – AVC), alterações na visão, entre outros”, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), o médico Nulvio Lermen.
Fonte:bog Robson Pires.
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