Fonte:Robson Pires, A Tribuna do Norte destaca que a avaliação da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Norte (Fetarn) é de que 100% do plantio de regime de economia familiar “está perdido” em virtude da escassez de chuvas, sobretudo nas regiões de sequeiro.
Dirigente licenciado da Fetarn, Manoel Cândido da Costa disse que em relação ao inverno, a Fetarn já considera “o momento delicado” e acha que não ocorram mais chuvas fortes este ano: “Não acreditamos mais inverno daqui pra frente”.
Manoel Cândido afirma que “já ocorreram prejuízos” nas lavouras da agricultura familiar relacionadas às culturas de feijão, milho, sorgo, algodão e até melancia, que em seu município, é uma das mais fortes depois da cajucultura.
Cândido diz que na região Agreste, por ser mais próxima do litoral e em áreas de serras, possa ser que haja alguma safra de fruticultura permanente, como o caju: “Com qualquer chuva pode ser que se produza alguma coisa”.
Segundo Cândido, as chuvas do começo do ano trouxeram certo alívio para encher os reservatórios de água, mas “vamos ter problemas lá na frente” porque os pequenos açudes e barragens “vão secar mais cedo” pela descontinuidade das chuvas. “A velha solução”, continuou ele, será o abastecimento de água por carros pipas nas áreas rurais onde não existem distribuição de água encanada e os poços, em sua maioria, são de água salobra.
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