O cantor Michel Teló se manifestou,
através de nota oficial, a respeito da notícia de que seus bens estariam
bloqueados, e de que os ganhos com a música “Ai, Se Eu Te Pego” seriam
retidos por ordem judicial.
De acordo com a nota, nenhuma
notificação a respeito foi recebida pelo cantor. Teló ainda diz que não
tem “nada a ver com essa história”, e que se há algum problema com a
música, ele deve ser resolvido com os autores.
Abaixo, a nota oficial:
Você já brincou de telefone sem fio?
Então!! É exatamente o que está acontecendo. Cheguei hoje da Europa
morrendo de saudade do Brasil, muito feliz e logo de cara recebi a
noticia.
Não tenho nada a ver com essa
história, sou apenas um interprete da música. Meus bens não estão
bloqueados e tenho todos os direitos legais para interpretar a música.
Nossos representantes não receberam
nenhuma notificação legal sobre o assunto. Se existir algum problema
isso deve ser resolvido com os autores da música, no qual tratam dos
direitos autorais.
Explicando o caso:
Na última segunda-feira, o juiz da 3ª
Vara Cível de João Pessoa, Miguel de Brito Lyra Filho, determinou que
todo o dinheiro arrecadado com a música “Ai, Se Eu Te Pego” fosse
bloqueado, até que o caso de três estudantes que reivindicam a autoria
da canção seja julgado.
A liminar defende o interesse das
estudantes paraibanas Marcella Ramalho, Maria Lucena e Amanda
Cavalcanti, amigas que afirmam também ser as compositoras do refrão da
música.
Para não confundir, outras três moças já
se acertaram, assinaram acordo e passaram a receber pela música. As
moças de agora são as que “sobraram”, que se sentiram injustiçadas, e
que afirmam também ter participado da criação do refrão durante um voo
para a Disney.
No documento, o juiz cita Sharon Acioly e
Antonio Diggs, registrados como autores da música, a editora Panttanal,
na qual a canção está registrada, a Teló Produções e o cantor Michel
Teló, a gravadora Som Livre e a Apple. Tirando a Apple e a Som Livre,
todos terão 60 dias para apresentar um balanço de tudo o que foi
arrecadado com a canção.
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Nota do blog: há de se
esclarecer uma confusão. Michel Teló não comprou os direitos da música, o
que ele tem é uma fatia mínima do faturamento por ser intérprete e
sócio da editora Panttanal.
Quando a música foi gravada, foi feita
uma proposta para que os compositores fechassem acordo com a editora, já
que a música havia sido editada de forma independente. Os compositores,
vendo a proporção que a música poderia tomar, aceitaram ceder uma
porcentagem (em torno de 10%) em troca de um melhor controle da música.
Fonte:Uol.
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