Uma das quatro vítimas da explosão do barco "Praia do Sancho", na última sexta-feira, no cais do Porto do Recife (PE), o potiguar Waldemar Câmara Góes Júnior, 48 anos, morreu no último domingo no Hospital da Restauração (HR), na capital pernambucana. Waldemar era responsável pelo funcionamento das máquinas do barco e fazia um trabalho de manutenção, estando no porão no momento do acidente. Ele e o eletricista José Cícero Moreira, 28, tiveram 95% do corpo queimado e chegaram ao HR em estado grave, segundo o chefe da unidade de queimados daquele hospital, Marcos Barreto. O corpo será enterrado na manhã de hoje na cidade de Caiçara do Norte, localizada a 149km de Natal.
Segundo o irmão da vítima, o engenheiro civil José Ferreira de Góes, 53, Waldemar trabalhava há 30 anos no ramo da marinha mercante e há 12 estava na Agemar Transportes Marítimos, empresa responsável pelo barco "Praia do Sancho", que realizava o transporte de combustível do Recife até o arquipélago de Fernando de Noronha. Ele era casado e tinha dois filhos. O mais velho tem 12 anos e o mais novo 1 ano e 2 meses. Outro irmão de Waldemar foi ao Recife logo quando soube do acontecido. Abalado, Ferreira disse acreditar que, apesar dos esforços da equipe médica, o quadro de seu irmão era irreversível, dada a dimensão do acidente.
Filho de pescador, Waldemar sempre trabalhou com o mar. Em Caiçara do Norte, sua cidade natal, mantinha um curso para jovens que desejam ingressar na marinha mercante e de guerra e era bastante conhecido pelos moradores de lá. Segundo Ferreira, todos na cidade receberam com muito pesar a notícia do falecimento do seu irmão, que herdou o nome de seu pai. Segundo seu irmão, Waldemar sempre manteve bom relacionamento com o pessoal da cidade e do trabalho. "Era muito extrovertido, espirituoso demais. Era um bom amigo", disse.
A família decidiu não comunicar a morte de Waldemar à sua mãe, que vive de cama há mais há mais de cinco anos e poderia sofrer maiores complicações de saúde com a notícia, na opinião de Ferreira. Devido à gravidade das queimaduras, inclusive no rosto de Waldemar, o caixão deverá ficar fechado durante todo o velório. "Iremos colocar uma foto dele na frente do caixão para que as pessoas possam vê-lo", disse Ferreira.
Por Luan Xavier, especial para o Diário de Natal
Segundo o irmão da vítima, o engenheiro civil José Ferreira de Góes, 53, Waldemar trabalhava há 30 anos no ramo da marinha mercante e há 12 estava na Agemar Transportes Marítimos, empresa responsável pelo barco "Praia do Sancho", que realizava o transporte de combustível do Recife até o arquipélago de Fernando de Noronha. Ele era casado e tinha dois filhos. O mais velho tem 12 anos e o mais novo 1 ano e 2 meses. Outro irmão de Waldemar foi ao Recife logo quando soube do acontecido. Abalado, Ferreira disse acreditar que, apesar dos esforços da equipe médica, o quadro de seu irmão era irreversível, dada a dimensão do acidente.
Filho de pescador, Waldemar sempre trabalhou com o mar. Em Caiçara do Norte, sua cidade natal, mantinha um curso para jovens que desejam ingressar na marinha mercante e de guerra e era bastante conhecido pelos moradores de lá. Segundo Ferreira, todos na cidade receberam com muito pesar a notícia do falecimento do seu irmão, que herdou o nome de seu pai. Segundo seu irmão, Waldemar sempre manteve bom relacionamento com o pessoal da cidade e do trabalho. "Era muito extrovertido, espirituoso demais. Era um bom amigo", disse.
A família decidiu não comunicar a morte de Waldemar à sua mãe, que vive de cama há mais há mais de cinco anos e poderia sofrer maiores complicações de saúde com a notícia, na opinião de Ferreira. Devido à gravidade das queimaduras, inclusive no rosto de Waldemar, o caixão deverá ficar fechado durante todo o velório. "Iremos colocar uma foto dele na frente do caixão para que as pessoas possam vê-lo", disse Ferreira.
Por Luan Xavier, especial para o Diário de Natal
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