Milho é um dos produtos que deve ser afetado com consequente aumento nos preços em junho
De acordo com o presidente da Faern, José Vieira, os principais prejudicados pela estiagem serão os produtores de culturas de longo ciclo, como algodão e cana de açúcar, mas os efeitos da pouca chuva também serão sentidos em algumas de ciclo curto, como é o caso do feijão e do milho. “A estiagem deve prejudicar bastante a renda dos agricultores, podendo acarretar em êxodo rural e inadimplência. Só passará bem pelo período quem trabalha com cultura irrigada”, avalia.
Entretanto, mesmo com uma provável redução no volume de produtos agrícolas do estado, Vieira diz acreditar que isso não gerará impacto significativo para o bolso do consumidor das maiores cidades potiguares, pelo Rio Grande do Norte ser essencialmente importador desses produtos e a safra na região Sul do país estar sendo boa. “Mas os preços de alguns produtos deverão subir, como o leite fresco e o milho, bastante utilizado nas comidas das festas juninas”, prevê.
Durante a próxima semana, deverá ser realizada uma reunião entre a Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape) e representantes dos agricultores e pecuaristas. A intenção é identificar quais dificuldades deverão ser enfrentadas por esses trabalhadores, para possibilitar uma definição acerca das medidas a serem tomadas pelo governo do estado. “Agora é que está se concretizando a situação de seca e, por isso, ainda não temos nada definido”, afirma o adjunto de agricultura, Tarcísio Dantas.
Fonte:Blog Cardoso Silva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário