A justiça de Curitiba concedeu liminar para a professora Kátia Lenerneier, de 38 anos poder usar o sêmen do marido morto e fazer uma inseminação artificial.
A informação é do site G1, publicada na tarde desta quinta-feira (27).
De acordo com o site, o marido da professora, Roberto Jefferson Niels morreu este ano, após complicações no tratamento de um câncer. Kátia e o marido haviam procurado uma clínica de reprodução humana, em 2008. "Isso foi antes dele receber o diagnóstico de câncer, em fevereiro de 2009. Desde aquela época pretendíamos ter um filho", Disse Katia.
Ainda de acordo com o site, o posicionamento do Conselho Federal de Medicina (CFM) é contrário ao da Justiça e pode punir o médico que realizar o procedimento, de acordo com a resolução 1.385 do órgão, que só autoriza a fecundação após a morte quando houver autorização por escrito do falecido.
De acordo com a assessoria de imprensa do Conselho Regional de Medicina (CRM) do Paraná, a regulamentação que impede o procedimento é reforçada pelo Código de Ética Médica, que proíbe a reprodução assistida sem a autorização dos dois cônjuges. Kátia não tem um documento por escrito do marido que permite a inseminação após a morte. A diretoria do CRM não foi localizada para comentar o caso.
Da redação do DIARIODENATAL.COM.BR com informações do G1
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