Esse é o maior cancelamento desde a criação do  Bolsa Família, em 2004, e  atende ao decreto presidencial de 2007, segundo o qual  todo  beneficiário é obrigado a atualizar seus dados cadastrais em, no máximo,   dois anos de adesão ao programa.
A cidade de São Paulo é a que sofrerá  maior redução de benefícios:  38,46%. Das 169 mil famílias atendidas pelo Bolsa  Família no município,  65.357 não tiveram seu cadastro atualizado pela  prefeitura.
As famílias que tiverem o benefício  suspenso poderão se  recadastrar, desde que estejam enquadradas no  critério do programa: renda  individual mensal de até R$ 140. Em  novembro, o governo suspendeu o pagamento de  975,6 mil benefícios por  falta de atualização cadastral. De lá até dezembro,  265,6 mil famílias  atualizaram seu cadastro nas prefeituras e tiveram o cartão   desbloqueado.
A atualização cadastral foi iniciada em março do ano  passado. O  Ministério do Desenvolvimento Social enviou às prefeituras a lista de   beneficiários com defasagem cadastral superior a dois anos, para que as  famílias  fossem procuradas.
O prazo de atualização de dados, como  endereço e  renda, terminou em outubro. Em março de 2009, o governo  identificou 3,4 milhões  de famílias com dados desatualizados e  determinou prazo até 31 de agosto para  regularização de seu cadastro. O  prazo foi prorrogado.
Segundo a  assessoria do Ministério do Desenvolvimento, o cancelamento  pode se dar porque  as famílias não são convocadas para se recadastrar  ou porque não se enquadram  mais nos critérios para concessão do  benefício. Principal programa social do  governo federal, o Bolsa  Família tem a meta de atingir 12,9 milhões de famílias  até o final do  ano. Cada família recebe entre R$ 22 e R$ 200.
Fonte:Blog Cardoso Silva.
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