O FPM-1% foi criado através da emenda constitucional nº 55, em 2007, a pedido do movimento municipalista em meio à luta para aumentar a participação dos municípios de 22,5% para 23,5% no rateio do dinheiro arrecadado com a cobrança do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Os dois impostos foram o Fundo de Participação de estados e municípios.
O dinheiro é repassado no primeiro decêndio de dezembro para reforçar o caixa e evitar atraso no pagamento do 13º salário, prática que estava virando rotina, especialmente nas prefeituras do Nordeste.
Deduzido o Fundeb, as cidades menores, ou “coeficiente 0.6” (menos de 10.880 habitantes) receberam R$ 367 mil; as de coeficiente 0.8, como é o caso de Acari, R$ 489 mil; Alexandria e outras 1.0 receberam R$ 611 mil. Para Natal foram depositados R$ 11,8 milhões; Parnamirim e Mossoró R$ 3,9 milhões. O governo do Estado recebeu R$ 78 milhões. Sobre esses valores ainda incidem descontos do fundo municipal de saúde (15%), do Pasep (1%) e da Previdência Social, cujo valor varia de acordo com o volume da folha de pagamento.
Fonte:Blog Robson Pires.
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