Depois de administrar fortes medicamentos em Michael Jackson para combater a insônia do cantor, o médico particular do astro, Conrad Murray, percebeu que o músico havia parado de respirar por voltar das 11h da manhã de 25 de junho, informa um documento da polícia de Los Angeles.
Segundo reportagem da Folha Online, o site da revista People informou que passaram-se cerca de 82 minutos até que um funcionário da casa de Jackson ligasse para os paramédicos para pedir ajuda, aparentemente cumprindo as recomendações do médico.
De acordo com o site, a informação foi divulgada ontem (24) junto com outros dados a respeito da investigação sobre o que causou a morte de Michael Jackson. Os exames mostram que o cantor tinha níveis letais do poderoso anestésico Propofol no corpo.
O documento obtido pela revista mostra que os investigadores ainda determinam se a morte do cantor foi causada por negligência de um único médico ou pelo "conjunto de tratamentos negligentes administrados por vários médicos" ao longo dos anos.
Conrad Murray disse aos policiais que estava constantemente monitorando Jackson durante a noite na casa do artista e que administrou o que deve ter sido a dose final de Propofol por volta das 10h40. O médico afirma que deixou o cantor sozinho por cerca de dois minutos para ir ao banheiro e que, quando voltou, Jackson não estava respirando.
Mais tarde, a polícia obteve gravações telefônicas de Murray que revelaram que ele usou o telefone durante 47 minutos, para fazer três ligações, iniciadas às 11h42. O documento da polícia afirma que o médico omitiu essa informação dos investigadores.
A investigação ainda sugere que Murray não estava dando atenção exclusiva ao monitoramento de Michael Jackson ou que resolveu fazer várias ligações ao descobrir que o cantor havia parado de respirar.
Da Redação do DIARIODENATAL.COM.BR, com informações da Folha Online
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Médico de Michael Jackson esperou mais de uma hora para pedir socorro
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