O debate entre fé e ciência voltou à tona em todo o mundo e chegou a Campina Grande, Paraíba. O motivo para tanta polêmica atende pelo nome de Anjos e demônios, filme do diretor Ron Howard, que está em cartaz na Cine Multiplex desde a última sexta-feira. A obra, que narra uma série de assassinatos envolvendo a Igreja Católica, tem gerado a revolta de vários católicos em todo o mundo. Ontem, o bispo diocesano Dom Jaime Vieira Rocha, que era bispo da arquidiocese de Caicó, pediu aos campinenses que não prestigiem a produção. Dom Jaime tem seguido o exemplo de líderes católicos de várias partes do globo, que pediram aos fiéis para não assistissem à obra. De acordo com o bispo, o filme é difamatório e ofensivo aos valores da Igreja, por chamar a atenção para fatos que não fazem parte da história da Santa Sé. "Devemos zelar pelos nossos princípios e crenças. Isso está acontecendo somente porque vivemos no mundo ocidental. Quando a fé oriental é atacada em suabase, por exemplo, há diversos protestos, mas onde estamos até mesmo agressões claras e extremamente desrespeitosas aos católicos são toleradas", justificou. Anjos e demônios segue a trilha de seu antecessor, O código Da Vinci, também rejeitado pelo Vaticano e que faturou US$ 700 milhões em 2006. A nova obra de Howard também deve ser um sucesso de bilheteria e levar um grande público as salas de exibição. De acordo com o gerente do Cine Multiplex, Evandro de Freitas, em Campina Grande, o interesse pelo filme já é perceptível. Anjos e demônios desbancou, logo de início, a produção brasileira Divã (dirigido por José Alvarenga Jr), que estreou no mesmo dia. "A produção nacional continua sendo alvo de uma boa demanda, mas a curiosidade maior está centrada na seqüência de O código Da Vinci", disse. Anjos e Demônios conta a história do simbologista Robert Langdon (vivido por Tom Hanks), que é chamado para desvendar os mistérios em torno de uma série de assassinatos no Vaticano e que envolve a Igreja Católica. Natrama, a Santa Sé encontra-se sob tensão extrema. O papa morreu, e durante o processo de escolha de seu sucessor, uma organização secreta, os Illuminati - criada no século XVI por Galileu Galilei para abrigar cientistas perseguidos pela Igreja - ressurge com uma ameaça. Em poucas horas provocará uma explosão apocalíptica graças ao artefato que tem em mãos: uma amostra da antimatéria, a partícula de Deus, concentração da energia que originou o Universo. Langdon se lança então em uma frenética jornada por Roma, decifrando pistas contidas em antigos escritos e em imagens religiosas seculares para ligar os pontos que o leve até o temido experimento - ele conta com a ajuda de uma nova parceira, a cientista Vittoria Vetra (Ayelet Zurer).
Fonte:Diário da Borborema - Diários Associados Campina Grande
Fonte:Diário da Borborema - Diários Associados Campina Grande
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