terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Óleo de cozinha: um vilão para a rede de esgotos

Aliado das donas de casa no preparo de alimentos, o óleo de cozinha pode ser um vilão se for despejado no sistema de esgotos. Descartado de forma incorreta, a substância pode causar sérios danos ao meio ambiente, além de obstruir a rede de tubos que recebem os dejetos de residências.


A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) tem reiterado em diversas orientações junto a seus clientes que, uma vez retido nas tubulações, é preciso utilizar produtos químicos para a remoção do óleo. E em lugares onde não existe sistema de tratamento de efluentes, o líquido acaba se espalhando pela superfície de rios e represas, contaminando a água.

“Quando o óleo se mistura à rede de esgoto, após determinado tempo, ele endurece e forma pedras, acarretando obstruções”, afirma o chefe da Unidade de Operação e Manutenção de Redes de Esgoto da Caern para as regiões Sul, Oeste e Leste de Natal, engenheiro Raulyson Ferreira de Araújo.

O produto entope a tubulação e pode fazer os dejetos retornarem ao imóvel. E o perigo não se restringe a isso, vai mais além. Um litro deste líquido usado em frituras pode contaminar até um milhão de litros de água. E esta pequena quantidade do produto leva 14 anos para ser absorvido pela natureza.

O assunto é muito sério. Para ter uma ideia do potencial nocivo deste material é preciso saber que se a substância vai para um rio, cria uma barreira na superfície da água que dificulta a fotossíntese das algas e a oxigenação dos peixes. Segundo o engenheiro, a melhor maneira de descartar o óleo de cozinha seria levando-o aos postos de coleta. “Há supermercados da cidade que o recebem”, diz.
Fonte:Acari informaçãoes.

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