sábado, 4 de junho de 2011

MEC reconhece erros em livro didático e diz que vai investigar


O Ministério da Educação (MEC) e a Controladoria-Geral da União (CGU) vão abrir uma investigação formal para identificar os responsáveis pela envio do material didático destinado à educação no campo que ensina que dez menos sete é igual a quatro. Os livros foram impressos e distribuídos a alunos de escolas multiseriadas, ou seja, de séries diferentes, de escolas públicas da zona rural do país. A portaria será publicada na segunda-feira (6), no Diário Oficial da União.

Em comunicado oficial, o MEC reconhece que “erros de diagramação, editoração e revisão” foram constatados em fevereiro, por especialistas contratados pelo órgão. Com isso, “os professores de educação no campo foram orientados, então, a utilizar somente livros didáticos em suas aulas”.

No entanto, a suspensão do uso do material didático só ocorreu quinta-feira (2), pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, após denúncia do jornal O Estado de S.Paulo, que publicou nesta sexta-feira (3) que foram gastos R$ 13,4 milhões na impressão do material didático com conteúdo errado. Os livros foram distribuídos para cerca de 40 mil classes, que atendem 1,3 milhão de alunos.
No segundo semestre do ano passado foram encontrados erros graves em 200 mil exemplares da coleção Escola Ativa. No total, foram impressos sete milhões de livros da coleção. A nota oficial minimiza o erro ao afirmar que “o programa Escola Ativa atinge a menos de 1% dos estudantes de escolas públicas de educação básica em todo o país”.

Para analisar o material, o MEC contratou uma comissão de professores universitários que “chegaram à conclusão de que uma nova versão do material de apoio do programa Escola Ativa só poderá ser reutilizada depois de uma discussão com os coordenadores do programa, no próprio MEC”.
Não existe previsão de quando a investigação deve ser concluída, o prazo normal varia entre 30 dias, além de prorrogação pelo mesmo período.

Fonte:Blog Cardoso silva

Fábio Faria: “Não queremos que nossas crianças vivam em um mundo em que o crack domine”


Neste sábado (4), durante a programação da 42ª Conferência do Distrito 4500 de Rotary Internacional, o deputado federal Fábio Faria apresentou uma palestra sobre o combate ao crack. O parlamentar preside a Frente de Combate ao entorpecente no Congresso Nacional e é relator da Comissão de Políticas Públicas contra as Drogas na Câmara Federal. O convite para participar do evento foi feito pela representante do Rotary, Tereza Neuma.

Em sua apresentação, intitulada “Crack: o que podemos fazer para conter esse avanço?”, Fábio Faria expôs os números da droga no país. Segundo levantamentos recentes, mais de 1,2 milhão de pessoas usam crack no Brasil. A droga está em 98% dos municípios, e começa a ser usada, em média, aos 13 anos de idade. “O crack está presente em todas as classes sociais, todas as faixas etárias. É urgente que haja uma reação do governo e da sociedade, pois não queremos que nossos filhos, nossas crianças, vivam em um mundo em que o crack domine”, afirmou o deputado.

O parlamentar lembrou que o OXI, que chegou recentemente ao país, traz prejuízos ainda maiores ao organismo. Após apresentar uma matéria exibida pelo Fantástico e que mostrava a forma como a droga é administrada e seus efeitos, Fábio Faria foi enfático ao ressaltar que, até o fim do ano, o novo entorpecente causará ainda mais estragos que o crack. “O OXI é uma droga ainda mais devastadora, leva cal e querosene ao pulmão. Em um ano, 30% dos usuários pesquisados morreram”.

Fonte:Blog Robson Pires

Livro de matemática distribuído pelo MEC diz que 10 menos 7 é igual a 4

O Ministério da Educação gastou R$ 14 milhões para distribuir material didático com erros de matemática a 37 mil escolas de educação no campo no ano passado. Nele se aprende, por exemplo, que 10-7=4 e que 16-8=6. Há ainda exercícios que remetem à página errada e frases incompletas. Foi pedida à CGU (Controladoria-Geral da União) uma sindicância para apurar as eventuais responsabilidades pelos erros e pela falta de revisão.

A coleção na qual os erros foram detectados tem obras sobre matemática, língua portuguesa, ciências, geografia e história. O total de estudantes prejudicados, de acordo com o MEC, é de cerca de 300 mil, menos de 1% do ensino público. Após a constatação dos erros, o ministério decidiu enviar aos coordenadores do programa de educação no campo uma orientação para que o uso do material seja suspenso.

Fonte:Blog marcos Dantas.