sábado, 2 de junho de 2018

Ayrton Senna pode ser considerado oficialmente herói da pátria




A Comissão de Educação (CE) volta a reunir-se na terça-feira (5) para analisar uma pauta com 21 itens. Entre eles a proposta de Eduardo Amorim (PSDB-SE) que inscreve o nome do piloto de corridas de automóveis Ayrton Senna da Silva no Livro dos Heróis da Pátria (PLS 31/2016).
Na CE, a proposta tem o parecer pela aprovação de Lasier Martins (PSD-RS), que entende que o piloto, falecido em 1994 durante o Grande Prêmio de Ímola (Itália) de Fórmula 1, foi de fato “o último ídolo produzido por este país”. Lembrou que sua morte causou comoção não só no Brasil mas em todo o mundo, e que ele havia idealizado pouco antes o Instituto Ayrton Senna, voltado para o desenvolvimento social de crianças e jovens em condição de vulnerabilidade.
“Senna transcendia o esporte, era um perfeccionista e chamava a atenção por aliar talento com uma determinação fora do comum. Para muitos, foi o maior piloto de Fórmula 1 da história. Seu auge foi durante o final da década de 1980 e o início da década de 1990, uma época muito difícil para o Brasil, e ele também se destacava por sempre, após uma vitória, erguer a bandeira de nosso país”, pontua o senador, acrescentando que o Instituto Ayrton Senna atua hoje em todos os Estados brasileiros, oferecendo treinamentos a 70 mil educadores que atuam em prol de mais de dois milhões de crianças e jovens.
Na justificativa, Amorim argumenta que Senna marcou sua época, e que somente após sua morte é que o país teve uma dimensão maior de sua atuação na área social. Diz que o piloto preferia agir assim porque era devoto de São Mateus, que pregava que o bem deve ser feito sem alarde.
“Seu exemplo ficou no Instituto Ayrton Senna, uma organização sem fins lucrativos que dedica-se a ampliar oportunidades para crianças e jovens através da educação. Considerá-lo oficialmente um herói do país faz jus a um sentimento que já existe entre as pessoas comuns”, finaliza.
Agência Senado
fonte- http://www.robsonpiresxerife.com/

Henrique Alves é condenado a mais de 8 anos de prisão


O juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, condenou nesta sexta-feira, 1, os ex-presidentes da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ) e Henrique Eduardo Alves (MDB-RN) em um processo aberto a partir da Operação Sépsis, que investiga corrupção na Caixa Econômica Federal entre 2011 e 2015. Cunha foi sentenciado a 24 anos e dez meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e violação de sigilo funcional, e Alves, a 8 anos e 8 meses de reclusão pelo crime de lavagem de dinheiro.
Além dos emedebistas, Vallisney também condenou o lobista Lúcio Bolonha Funaro (8 anos, 2 meses e 20 dias de prisão), o ex-vice-presidente da Caixa Fábio Ferreira Cleto (9 anos e 8 meses de prisão) e o operador financeiro Alexandre Margotto (4 anos de prisão). Funaro, Cleto e Margotto fecharam delações premiadas com o Ministério Público Federal (MPF).
Na denúncia, os procuradores afirmavam que Cleto foi indicado à vice-presidência de Fundos de Governo e Loterias da Caixa por Eduardo Cunha e Henrique Alves. Uma vez no cargo, sua função foi informar Cunha, Funaro e Margoto sobre quais empresas apresentavam projetos solicitando investimentos dos fundos da Caixa, como o Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS).
Com as informações privilegiadas, cabia a Eduardo Cunha e Lúcio Funaro cobrarem propina em troca do investimento do fundo e repassarem uma porcentagem ao vice-presidente do banco estatal. O ex-presidente da Câmara ficava com 80% do valor, o lobista, com 12%, e Cleto e Margotto, com 4% cada um. O valor repassado em propina a Cunha no esquema, entre 2011 e 2015, foi de 89,5 milhões de reais.
“Com a extrema força política que possuía, cabia a Cunha (não com exclusividade) procurar a empresa e cobrar propina para o andamento ou liberação do dinheiro. Os recursos ilícitos entravam para o grupo por intermédio de Funaro, que fazia a contabilidade e conversão, caso necessário, em dinheiro, ficando com menor parte. Dessa parte, Lúcio repassava os percentuais pré-acordados aos demais, sem prejuízo de, em alguns investimentos, ele próprio ter feito contato com os empresários para a arrecadação da propina (do mesmo modo que Cunha em outros investimentos)”, escreveu o juiz na sentença.
Conforme a denúncia, houve pagamento de propina em ao menos sete projetos, incluindo o Porto Maravilha, construído por OAS, Odebrecht e Carioca Engenharia no Rio de Janeiro com investimento de 3,5 bilhões de reais pela Caixa, aporte que teria rendido 2,1 milhões de reais em propina a Cleto. A acusação sustenta que Henrique Alves recebeu 1,64 milhão de reais em propina neste caso, pagos a ele por meio de três transferências a uma conta na Suíça.
Além das empreiteiras, também envolvidas na Operação Lava Jato, o Ministério Público enumera que houve pagamento de propina ao grupo em projetos propostos à Caixa pelas empresas Aquapolo, Odebrecht Ambiental, Eldorado Participações, Brado Saneatins e Moura Dubeux.
VEJA

Eleitores de 20 municípios voltam às urnas neste domingo

Cerca de 1,5 milhão de eleitores voltam às urnas neste domingo (3) para eleger os chefes do Poder Executivo no estado do Tocantins e em 20 municípios de nove estados. Denominadas suplementares, as novas eleições ocorrem em razão de decisões da Justiça Eleitoral que afastaram os mandatários anteriores dos cargos por indeferimento do registro de candidatura ou cassação do mandato. Em todas as cidades onde haverá pleito suplementar, a votação ocorrerá das 8h às 17h, no horário local.
No Tocantins, o novo pleito foi organizado depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou, em 22 de março deste ano, os mandatos do governador, Marcelo Miranda (MDB), e de sua vice, Cláudia Lélis (PV), por arrecadação ilícita de recursos para a campanha de 2014.
Os municípios que terão novas eleições para prefeito e vice-prefeito são os seguintes: Jeremoabo (BA), Pirapora do Bom Jesus, Bariri e Turmalina (SP), Umari, Tianguá, Frecheirinha e Santana do Cariri (CE), Teresópolis (RJ), Bom Jesus (RS), Niquelândia (GO), Vilhena (RO), Guanhães, Ipatinga e Pocrane (MG), João Câmara, Pedro Avelino, São José do Campestre, Parazinho e Galinhos (RN).
Fonte-http://www.robsonpiresxerife.com/