quarta-feira, 4 de março de 2020

Militar é resgatado após ejetar em avião da FAB que fazia treinamento no litoral do RN

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Um militar da Força Aérea Brasileira (FAB) foi resgatado no litoral do Rio Grande do Norte após ejetar de um avião em treinamento na tarde desta terça-feira (3). O caso aconteceu próximo à praia de Santa Rita, na Grande Natal.
Em nota, o Comando da Aeronáutica informou que a ejeção do assento traseiro da aeronave A-29 aconteceu durante uma missão de treinamento. “O militar envolvido na ejeção foi resgatado, passa bem e está sendo submetido à avaliação médica”, informou em nota.
Segundo a Aeronáutica, o procedimento aconteceu nos padrões de segurança e “o piloto da aeronave, que ocupava o assento dianteiro, retornou à Ala 10 – Base Aérea de Natal, realizando o pouso normalmente”. A Aeronáutica informou também que iniciou as investigações para apurar o que levou o militar a ejetar, ato que não estava previsto no treinamento.

Condições de chuvas para 2020 na região serão apresentadas em Jardim do Seridó

Jardim do Seridó sediará o encontro “Condições de Chuvas para 2020 no Seridó Potiguar”. A palestra será ministrada pelo gerente de meteorologia da EMPARN, Gilmar Bristot.
O evento que chegará a sua XII edição é coordenado pelo vereador José da Noite de Medeiros e acontecerá na próxima quinta-feira, dia 5 de março, a partir das 9 horas da manhã na Câmara Municipal de Vereadores no Centro da cidade.
Na oportunidade, o palestrante Gilmar Bristot mostrará um estudo baseado nas condições meteorológicas momentâneas que buscam antecipar, com alguma certeza, as condições futuras.
Sobre o Seridó potiguar
O clima semiárido impõe restrições às atividades econômicas do Seridó potiguar, principalmente a agricultura e a pecuária que tem grande dependência das chuvas que ocorrem com maior frequência no período de fevereiro a maio na região.

Governo apresenta forma de pagamento para cumprimento do piso nacional do magistério

Governo do RN antecipou para esta terça-feira (03) a rodada de negociação com a categoria de servidores  representada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do RN (Sinte-RN), conforme solicitado pelo grupo. O Estado apresentou a proposta quanto à forma de pagamento do reajuste do Piso Nacional do Magistério, fixado em 12,84% em janeiro deste ano pelo Ministério da Educação (MEC). Conforme já foi comunicado anteriormente, o reajuste deste valor está assegurado e o governo propõe que seja pago em três parcelas de 4,11%, nos meses de junho, setembro e dezembro de 2020 para os professores ativos; e em agosto, outubro e dezembro, para os aposentados.
A reunião com alguns representantes da base e a diretoria do sindicato, representada pela coordenadora Fátima Cardoso e outros membros da direção, foi realizada na sala de reuniões do Gabinete Civil, conduzida por uma comissão formada pelo chefe da Casa Civil, Raimundo Alves, pelo secretário de estado da Educação, da Cultura, do Desporto e do Lazer (Seec-RN), Getúlio Marques, e pela secretária de estado da Administração (Sead-RN), Virgínia Ferreira, designada pela governadora Fátima Bezerra.
“Respeitando ativos e inativos, serão necessários R$ 300 milhões para implantar o reajuste. É um montante o qual não dispomos de imediato. Junto com a área econômica do Governo e com o Sindicato, traçamos a maneira que poderemos honrar com esse compromisso, respeitando o uso racional dos recursos e cumprindo com sua totalidade até dezembro”, afirmou o secretário Getúlio Marques. Ele completa que o diálogo aberto com o sindicato dos professores demostra o respeito que a pasta tem com o posicionamento da classe.
A primeira proposta quanto ao pagamento do retroativo, segundo apresentado pelo secretário Raimundo Alves, será o parcelamento em 24 vezes, nos exercícios de 2020 e 2021. Mas, a depender da liberação de um saldo que o Estado tem para receber referente ao Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério), o retroativo poderá ser pago ainda em 2020. “A governadora está indo próxima semana a Brasília para negociar com o Supremo Tribunal Federal (STF) a liberação desse recurso”, sinalizou Raimundo.
A chefe do Executivo estadual participou do final da reunião e esclareceu que em seu governo não caberia nenhuma dúvida quanto ao cumprimento do piso nacional do magistério. “Aqui reina a lei da honestidade. Para quem ainda não sabe, eu fui a relatora da chamada Lei do Piso e tive o papel decisivo para que os aposentados também fossem contemplados”, afirmou. Ela parabenizou o sindicato pela  constante luta em favor da Educação e pediu compreensão da categoria para que ambas as partes cheguem a um consenso.
A categoria realizará uma assembleia geral, nesta quarta-feira (04), ocasião em que será apresentada a proposta do governo, e também será estudada uma contraproposta, a pedido da comissão do Governo.
O piso nacional passará de R$ 2.557,74 para R$ 2.886,24, sendo que na rede pública estadual do Rio Grande do Norte um professor, em início de carreira e com licenciatura, recebe R$ 2.686,25 para uma jornada de trabalho de 30 horas semanais. O reajuste será aplicado em cima desse valor e proporcional a todos os níveis. Atualmente, cerca de 15 mil professores estão na ativa e 22 mil são inativos.
O cálculo para se chegar ao percentual do reajuste anual do piso nacional é com base no crescimento do valor anual mínimo por aluno. Para tanto, é utilizada a variação observada nos dois exercícios imediatamente anteriores à data em que a atualização deve ocorrer. O valor mínimo por aluno é estipulado com base em estimativas anuais das receitas do Fundeb. Para 2019, o valor chegou a R$ 3.440,29, contra R$ 3.048,73 em 2018.
A verba do Fundeb é gerada com receita municipal, estadual e federal. A menor parte é federal, que é a complementação da União. Os estados e municípios têm recursos vinculados à Educação para além dos que integram a cesta do Fundeb.
Porém, os estados que recebem complementação da União são aqueles que comprovam que não tem condições financeiras de garantir o investimento mínimo por aluno definido nacionalmente, e o RN não recebe a complementação há alguns anos.

ABC e América conhecem adversários no Campeonato Brasileiro da Série D 2020


Por Robson Pires
A CBF divulgou no início da madrugada desta quarta-feira, dia 4, os grupos e a tabela básica do Campeonato Brasileiro da Série D 2020. O ABC está no grupo A4 ao lado do Potiguar de Mossoró, Itabaiana-SE, Frei Paulistano-SE, Jaciobá-AL, Central-PE, Vitória da Conquista-BA e Coruripe-AL. O alvinegro estreia fora de casa contra o Itabaiana, em Sergipe. O time mossoroense recebe o Frei Paulistano-SE na primeira rodada.
No grupo A3 está o América-RN, ao lado de Globo-RN, Campinense-PB, Guarany de Sobral-CE, Salgueiro-PE, Afogados da Ingazeira-PE, Floresta-CE e Atlético de Cajazeiras-PB. A estreia americana será em casa, em local ainda não definido, contra o Campinense-PB. O Globo inicia a Série D jogando fora de casa contra o Atlético-PB.
Os confrontos ainda não têm datas definidas. Mas a primeira rodada deve ocorrer entre os dias 23 e 24 de maio. É possível que o Clássico-Rei ocorra já na segunda fase, dependendo das posições que ABC e América se classifiquem.
REGULAMENTO
A Série D do campeonato brasileiro será disputada em um novo formato em 2020. São oito grupos com oito clubes cada. Todos jogam entre si em partidas de ida e volta. Ao final destas 14 rodadas, os quatro primeiros de cada grupo avançam para a segunda fase. A partir daí é mata-mata. Os que chegarem às semifinais garantem vaga na Série C 2021. É preciso avançar por três adversários nas fases de mata-mata para conseguir o acesso.

Caern realiza análises de qualidade da água no Açude Dourado


Com as recentes chuvas, o Açude Dourado, em Currais Novos, que contava com menos de 2% de sua capacidade na sexta-feira (28), atingiu sua capacidade máxima nas primeiras horas desta terça-feira (03). O manancial, devido à inviabilidade do Açude Marechal Dutra (Gargalheiras), tem sido nos últimos anos a única fonte de abastecimento da cidade de Currais Novos. Ainda na terça-feira (03), foram feitas as primeiras análises da água acumulada.
Para se ter uma ideia de quanta água entrou no açude Dourado, basta fazer um comparativo do volume de água do dia 28 de fevereiro, que era de 282 milhões de litros de água e da medição da terça (03), já em capacidade total de 10,3 milhões de metros cúbicos, o equivalente a mais de 10 bilhões de litros de água. Um cenário muito positivo e que há anos não ocorria. A água, que agora transborda no Dourado, segue para o Gargalheiras, em Acari.
Porém, a recarga do manancial altera a qualidade da água e são necessárias análises para garantir o padrão da água fornecida. Uma vez que os primeiros resultados não foram satisfatórios, o abastecimento da cidade terá que ser reforçado pelo Gargalheiras, com incremento de 60% a mais no abastecimento da cidade. Devido a isso, o fornecimento de água de Currais Novos precisará ser interrompido nesta quarta-feira (04) para ajustes no Sistema de Abastecimento.
Atualmente, de acordo com dados do Instituto de Gestão de Águas do Rio Grande do Norte (Igarn) desta terça-feira (03), o Gargalheiras está com o volume de 8,41% com tendência de aumento, com a contribuição vinda do Dourado.
HISTÓRICO
Em 7 de fevereiro deste ano, o Gargalheiras estava com 6,79% de sua capacidade. O Dourado estava com menos de 2% na sexta-feira (28/02) e com previsão de abastecimento por, no máximo, dez dias. Já no sábado (29), a Caern teve que retirar as bombas que estavam dentro do açude, porque o volume elevou rapidamente. Na madrugada desta terça-feira (3), o Dourado sangrou.
O Dourado vinha abastecendo sozinho, desde 2015, a cidade de Currais Novos, na região Seridó, em sistema de rodízio, onde a cidade está dividida em dois setores. Antes da escassez hídrica, o açude era responsável por apenas 30% do fornecimento de água da cidade, complementando os 70% da água provenientes do Gargalheiras, que deixou de abastecer Currais Novos em setembro de 2015.