quarta-feira, 1 de abril de 2009

Gêmeas separadas ao nascer reencontram-se por acaso após 30 anos

Uma juíza argentina condenou na terça-feira (31) o governo da província de Mendoza a pagar uma indenização de US$ 190 mil (R$ 435,6 mil) a uma mulher e a seus pais biológicos, dos quais foi separada ao nascer em um hospital público para ser entregue a outro casal, há 35 anos, informaram fontes judiciais.

A sentença da juíza María Mercedes Herrera beneficiou Marta Chevrete, além de Román Chilote e Irma del Valle Falcón, seus pais biológicos, informaram as fontes.Em 28 de abril de 1974, Del Valle Falcón deu à luz gêmeas, Marta e Pabla, na maternidade do Hospital Emilio Civit da cidade de Mendoza, capital da província homônima no oeste do país. As autoridades do hospital entregaram Pabla à mãe e disseram que Marta tinha morrido após o parto.

O processo teve início 30 anos depois, quando as gêmeas se reencontraram por acaso em uma loja de roupas do centro de Mendoza e perceberam que eram idênticas. Um exame de DNA confirmou, mais tarde, que eram irmãs e, com os resultados na mão, a juíza Herrera condenou o Governo da província a pagar a indenização.

Marcelo D'Agostino, advogado que representa Marta Chevrete, disse que "não há antecedentes de um caso similar" na Justiça do país. "Não existe valor de dinheiro que possa curar o dano moral e minha ferida interior, que carregarei por toda a vida por esta separação", assegurou Marta.

Atualmente trabalhando como empregada doméstica, Marta disse que sempre soube que tinha sido adotada por um casal, e comentou que sua parte da indenização será destinada a ajudar a mãe adotiva.Fonte: G1

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