quarta-feira, 13 de novembro de 2013

A chia e os seus benefícios à saúde


Originária do México, a chia é uma grande aliada da saúde, pois é fonte de fibras e contém vitaminas do complexo B, minerais e ômega-3. Por fazer parte do grupo das sementes, como a linhaça, o gergelim, a quinoa e o girassol, esse grão tem propriedades antioxidantes e desintoxicantes.
De acordo com a nutricionista Mariana Klopfer, a chia neutraliza os radicais livres ao combater o envelhecimento celular e protege o organismo contra inúmeras doenças. Além disso, ao entrar em contato com a água, ela forma um gel no estômago, reação que desacelera a digestão e dá uma sensação de saciedade. Por isso, faz com que você sinta menos vontade de comer grandes porções.
Porém, antes de encher o prato de chia, preste atenção às recomendações da especialista: apesar de todas essas propriedades e nutrientes, o ideal é que ela não seja consumida sozinha. “Precisamos lembrar que esse grão deve fazer parte de uma dieta variada e equilibrada, com outras sementes ou similares. Só assim será possível aproveitar todos os seus benefícios à saúde”, ensina.
Como consumir? 
Apesar de estar disponível em diferentes opções, por exemplo, óleo e farinha, Mariana dá outra sugestão: “Sempre oriento as pessoas a consumirem a chia em sua forma natural. Assim, os grãos são mastigados, quebrando a casquinha que atua como fibra, sem a perda dos nutrientes”.
Outra maneira é moê-los e comê-los imediatamente, o que evita o desperdício das suas propriedades.
Sem contraindicação
A chia não tem contraindicação, mas isso não quer dizer que possa ser consumida em excesso. Uma colher de sopa diária é suficiente e pode complementar uma vitamina, um suco, um iogurte, uma salada ou uma fruta, entre outros alimentos, fornecendo mais nutrientes à sua alimentação.
A força da chia
O Portal Vital perguntou ao endocrinologista Fadlo Fraige e à nutricionista com especialização e mestrado em cardiologia Ana Paula Avelino de que maneira a chia ajuda no combate de alguns males à saúde. Confira a seguir o que eles dizem.

  • Diabetes: Por ter um baixo índice glicêmico, a chia evita picos de açúcar no sangue, que levam à hipoglicemia, comum em diabéticos. Com o consumo regular dessa semente, o nível de glicose fica estável. “O fato de você ingerir a fibra encontrada na chia, acompanhada de verduras escuras e outros alimentos no início das refeições, diminui a elevação da glicemia”, explica o médico.
  • Colesterol e pressão sanguínea: Muitos dos nutrientes da chia diminuem as chances de a pessoa desenvolver pressão alta e favorecem a manutenção de um bom colesterol. Ana Paula Avelino conta que a fibra e o ômega-3 da sua composição são fundamentais para “diminuir as placas de gorduras nas artérias (aterosclerose), e melhorar a saúde cardiovascular, reduzindo os níveis de colesterol LDL [colesterol ruim] e aumentando os de HDL [colesterol bom] na circulação.” Além disso, a semente aumenta a fluidez sanguínea, pois reduz os tromboxanos (moléculas que estimulam a contração dos vasos) e eleva a taxa de síntese de prostaciclinas, que atuam como vasodilatadoras. 
  • Obesidade: Essa doença pode ser combatida com a sementinha. “O peso excedente contribui para problemas cardiovasculares, a exemplo do infarto e do derrame. O gel produzido pelo contato da chia com a água causa saciedade, enquanto o magnésio diminui a gordura abdominal”, explica Ana Paula. Segundo Fadlo, ingerir líquidos durante as refeições não diminui a saciedade, pois causa o “efeito sopa”: sensação de fome mesmo após você ter se alimentado. “O ideal é consumir alimentos secos, que ficam mais tempo no estômago”, formando um bolo alimentar, complementa o endocrinologista.
  • Fonte-portal vital.com 
  • Fonte-blog lucineide medeiros.

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