quarta-feira, 25 de maio de 2011

Natal tem 70 áreas com risco de inundação ou deslizamento

Natal tem 108 pontos catalogados de alagamentos e cerca de 70 áreas com risco de deslizamentos ou inundações por toda a sua área. Os dados são da Defesa Civil municipal. Segundo o coordenador do órgão, o coronel bombeiro Marcos Pinheiro, sete casas no bairro das Rocas já foram interditadas por correrem perigo de desabarem devido às chuvas. O secretário municipal de Segurança e Defesa Social, Carlos Paiva, acredita que, até o fim desta semana, a prefeitura deve receber os R$ 3,3 milhões de recursos pedidos ao Ministério da Integração Nacional após o decreto de estado de emergência na cidade.


Pontos de acúmulo de água da chuva ficam inclusive em avenidas centrais. Foto: Carlos Santos/DN/D.A Press.
Carlos Paiva explica que esses pontos catalogados são locais que enfrentam problemas de alagamento frequentemente, por não apresentarem estrutura eficiente de esgotamento que permita escoar as águas provenientes das chuvas. Ele cita alguns pontos, como os três existentes ao longo da Avenida Capitão-Mor Gouveia, nos bairros de Lagoa Nova e Cidade da Esperança; no cruzamento da avenidas Prudente de Morais e Alexandrino de Alencar; ou na Avenida da Integração, em Candelária, próximo à lagoa de captação local.

Já o coronel Marcos Pinheiro informa que as áreas de risco dizem respeito aos pontos na cidade que correm o perigo de ter desabamento de casas ou o caso de imóveis invadidos devido às águas das chuvas. "Existem pontos nas encostas de morros, como em Felipe Camarão (Zona Oeste) ou em Mãe Luíza (Zona Leste), em que há pessoas morando em casas que podem sofrer com o deslizamento de terra. No tocante aos riscos de alagamento, consideramos o bairro de Nossa Senhora da Apresentação (Zona Norte) o de maior risco".

Já Carlos Paiva conta ter entrado em contato com o Ministério da Integração Nacional e soube que o pedido de recursos de emergência para a cidade está em fase de análise. Ele espera que haja uma resposta até sexta-feira. "Como foi decretado o estado de emergência por causa das chuvas, e não o de calamidade pública, há um trâmite burocrático mais demorado. Eles têm de verificar cada dado que enviamos no pedido a partir de nosso relatório preliminar de danos".
FONTE:DO ONLINE.

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